quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Afrodite - a face negra do amor.


Freqüentemente, entre muitos outros, um erro tem sido cometido entre os
neopagãos, talvez movidos pelo intenso pedantismo reinante ou pela misologia
característica dos "novos-bruxos", muitas divindades tem sido banalizadas e
tidas como seres eternamente à disposição das vontades humanas. Infeliz engodo.
Nessa ânsia de transformar de não reconhecer em certas divindades seus aspectos
negativos, acabamos caindo no velho conto do cego que não deseja a visão.
Afinal, é mais fácil fantasiar e decorar o mundo como um eterno mar de rosas e
viver boiando sobre ele. Uma deusa que, invariavelmente tem sido alvo de tais
praticas é Afrodite, umas das mais antigas divindades da arcaica religiosidade
helênica. Como divindade assaz primitiva, mesmo após sua entrada no Olimpo,
Afrodite permaneceu distante dos demais deuses, como Hécate ela era cultuada em
diversas partes do mundo antigo, chegando até mesmo à costa norte da África onde
há indícios de seu culto e lendas seus amores na região. Como
Hécate, por demais inserida no cotidiano dos povos helênicos, Afrodite não
apenas uma olimpiana, mas uma presença constante na vida de todos os gregos
arcaicos, como é ainda hoje para os reconstrucionistas da religiosidade grega.
Como deusa do amor, Afrodite não possuía em si apenas os aspectos
judaico-cristãos de afetividade tola que temos inserido em nossa sociedade. Era
a deusa do amor, do sexo e dos prazeres da carne, entretanto, possuia faces de
um amor celestial, divino, por demais elevado aos nossos conceitos, o amor
platônico como conhecemos hoje é regido também por essa deusa, sob o nome de
Afrodite Urânia.
Em seu aspecto de sedutora Afrodite incorporava o nome de Afrodite Pandemo,
"comum", e essa sua face, tão pouco desconhecida para os povos contemporâneos,
era a mais respeitada entre os gregos. Em alguns mitos ela aparece como Grande
Mãe, principalmente na Ásia Menor, onde era tida também como Afrodito, recebendo
barbas e transformando-se em uma divindade andrógina. Algumas lendas referem-se
à ela como amante de Zeus, o Pai.
Atualmente há uma pratica comum entre nossos escritores, principalmente os
religiosos e não históricos, em dar destaque somente à face boa e 'cristã' de
Afrodite, talvez por que certos conceitos ainda estejam por demais inseridos em
nossa mentalidade para serem claramente expostos. Nosso objetivo aqui não
agradar aos olhos dos leitores, é tornar claro que Afrodite não era para os
gregos uma divindade piedosa e caridosa, como muitos gostariam que o fosse, ao
contrário, em sua face negra Afrodite se mostra como a mãe destrutiva, a deusa
que dá a vida e a recolhe, sem utilizar critérios de pecado ou piedade, bondade
tola para sermos mais exatos. Ligada às deusas orientais Ishtar e Astarde,
Afrodite regia suas sacerdotisas nas antigas praticas da prostituição sagrada,
como assim o fazia Ishtar. As sacerdotisas de Ishtar eram escolhidas em tenra
idade, iam para os templos demasiado jovens, após receberem o primeiro
sangramento. Lá se deitavam com viajantes e todos aqueles que ali parassem
e pagassem à deusa pelos prazeres da carne. Afrodite, como nos atestam variados
indícios, também era simpática a tal prática. Talvez nossas pseudo-sacerdotisas
dos movimentos neopagãos se interessem por esse lado ao se dizerem filhas dessa
divindade. Astarde, à semelhança de Afrodite possuía também seu consorte divino,
Tamuz. Tamuz e Adônis, amantes das duas deusas, padeceram do mesmo mal, o
excesso de amor que as duas divindades lhes dedicavam. Eis a face negra do amor
divino. Essa história se assemelha muito ao mito da Roda do Ano dos wiccanos de
hoje, mas faremos tal analogia em uma próxima oportunidade.
Afrodite, como deusa negra, recebeu entre os gregos o nome de Afrodite Zeríntia,
sob o qual regia os espíritos e os mortos. Na Trácia recebia sob essa forma
sacrifícios de cães em seus oráculos. Aconselhamos assim certos indivíduos a
sacrificarem seus cãezinhos à deusa do amor, ora ela é apenas regente do amor, e
o amor não mata. Na península Ática seu nome Zerintia muda para Genítilis,
onde também recebia sacrifícios de diversos animais, entre eles os cães, que
também eram sacrificados à Hécate. Tais sacrifícios eram realizados
principalmente em oráculos, os cães como seres andantes eram tidos pelos gregos
como eternos conhecedores das estradas, eram sacrificados para auxiliar em
decisões de novos rumos e caminhos a serem tomados. Vale lembrar que Hécate
regia os caminhos, e freqüentemente era representada tendo um cão ao seu lado,
algumas vezes Cérbero, o cão de três cabeças que guardava, como se sabe, o
caminho para o Tártaro, o reino dos mortos. A deusa apareceu também sob os
nomes de Melena e Melênis, "a negra" e "a escura", respectivamente. Sob o nome
de Zerintia, Afrodite surge novamente como deusa negra, sob essa forma os gregos
à consideravam "a mais velha das Moiras". As Erínias, deusas da vingança e que
levam a morte lenta aos infratores das leis divinas eram filhas de Urano, como
Afrodite. Nessa versão de Hesíodo, enquanto Afrodite nascera do sêmen de Urano
fertilizando o mar, as Erínias e outras deusas negras surgiram do sangue de
Urano, quando este tocou o mar. Essas irmãs as Erínias, possuíam como Afrodite
duas faces, eram também as Eumênides, "as benevolentes". Já falamos da ligação
de Afrodite com Hécate pelo cão, o que falta ainda sobre esse tópico é que a
chegada das Erínias, era sempre ouvida por um forte ladrado de cães, assim
Ésquilo nos afirmou. O nome Erínia em seu significado original é "espírito de
cólera e vingança" e em alguns autores são citadas como Erini, forma única
dessas divindades. Karl Kerényi nos afirma que Afrodite não
era apenas uma das Erínias, e sim Erini, a mais poderosa delas. Em um trecho da
tragédia 'Hipólito', do autor grego Eurípides, encontramos a seguinte narração:
"AFRODITE Tão grande e famoso é o meu nome entre os mortais como no céu: sou a
deusa Cípris. Mas hoje ainda, devido às faltas contra mim cometidas,
punirei Hipólito . De acordo com os meus desejos, Fedra, nobre esposa de seu
pai, ao vê-lo, no coração foi ferida por violento amor."
As Erínias eram os espíritos da vingança, e nessa obra antiga Afrodite surge
exatamente como vingadora. Hipólito, por despreza-la e adorar Ártemis, sofrerá
as conseqüências de não reconhecer em Afrodite as qualidades por ela possuídas.
Eis sem mascara a deusa do amor dos jovens apaixonados, quanta ternura!
Afrodite era conhecida por outros nomes, em sua maioria ligando-a à morte, e a
destruição. Devido à imensa maioria dos nomes e das faces negras de Afrodite,
vemos que era cultuada mais como uma deusa negra do que como deusa do tolo amor
cristianizado. Foi chamada de Afrodite Andrófono, "a matadora de homens (o mito
mais conhecida de uma vingança das Erínias fala sobre sua perseguição à Orestes)
Afrodite igualmente pune Hipólito. Afrodite Anósia, como "a pecadora", nome sob
o qual eram erigidos os raros templos de prostituição sagrada existente na
Grécia. Como Senhora da Morte era Timborico, "a cavadora de túmulos". Aspecto
sob o qual se fazem presentes suas qualidades pouco atraentes. Algumas histórias
contam sobre uma certa Afrodite Persefessa, o sobrenome deveras semelhante à
Perséfone, esposa de Hades e rainha do Tártaro, sela assim sua presença como
face negra do divino feminino grego. Como cavadora de túmulos Afrodite não é a
deusa celestial que tanto aspiramos adorar. É, ao
contrário a senhora negra, o útero que devassa a vida dos homens, ao mesmo
tempo que lhes levava prazeres, Afrodite destruía e matava. Fez Hipólito infeliz
por ousar desacredita-la e certamente não coroará de rosas certos atos e
praticas que tanto a banalizam, especialmente nos tempos atuais. Afrodite
mostra-nos claramente as diversas faces de uma divindade, como deusa mãe, é não
apenas o doce útero que dá à luz, mas as garras que a tiram.
Asgard.

As Deusas Negras.

, Que se conectam com as luas escuras sempre tem muitos atributos: São Deusas da morte e da ressurreição, portadoras da foice que ceifa nossas vidas. Também as Deusas da magia, uma vez que os portais da magia somente serão abertos quando passamos a conhece-las.
São senhoras dos oráculos e tecelãs, no sentido de que transformam a vida.
Quando lidamos com as Deusas Negras estamos tratando de uma coisa chamada SOMBRA, ou seja, tudo o que sua personalidade consciente rejeitou para formar o EU que se apresenta ao mundo. Mas a personalidade de cada um de nos é formada pelo que vem da luz, o ego, mas em grande parte pela sombra.
Como em um icebergue o ego é a pontinha fora da linha da régua.
Porque é importante sabermos disso? Tendo consciência do que é nossa sombra poderemos conhecer a nós mesmos de uma maneira plena. Sua sombra traz dentro dela tudo o que vc rejeitou. Se vc é leal, sua sombra é desleal, se vc é honesto, sua sombra mente, se vc é ordeiro sua sombra ama a desordem.
Mas a sombra tem uma riqueza potencial enorme, porque guarda qualidades que vc também não tem. Por exemplo, se vc é tímido, sua sombra é arrojada, se vc é medroso, sua sombra é valente, se vc é rígido sua sombra é flexível e adaptável.
Por ai creio que já deu para vocês imaginarem como o trabalho com a sombra pode ser importante e rico. Ela pode fornecer a vc qualidades que você não tem e que podem te ajudar muito na vida. Mas há um preço a pagar. Qual seria ele?
Sabemos que a sombra é algo tem sido profundamente rejeitado por nós, quando não nos trabalhamos psicologicamente, que essas riquezas da sombra não estão facilmente disponíveis. Estão profundamente enterradas no inconsciente. E como faze-las vir a luz? encarar sua sombra de frente.
Quando as pessoas começam a ver isso, muitas se assustam e nunca mais voltaram a um trabalho mágico, muito menos a Wicca. Um trabalho de auto-transformação é um trabalho seríssimo. Especialmente para aqueles que crêem que são "bons", "guerreiros da luz", "certinhos".
Quanto mais uma pessoa vive essas personagens boazinhas, anjinhas, que espalham luz e bondade onde passam, maior é o abismo que separa a sombra do ego. Se você é daquelas pessoas que nunca se permite uma irritação, que nunca xinga, que nunca grita e que jamais perde a paciência, se você é uma pessoa sempre legalzinha, agüentando qualquer coisa que te façam de boca calada ou oferece a outra face, se você aparenta ser sempre Zen e que nada te perturba. bem , vc é um sério candidato a ser vítima do que se chama em psicologia uma revolta da sombra.
Já viram aquele número de malabarismo nos circos em que a pessoa se equilibra em uma tábua solta sobre um cilindro? Quanto maior for a tábua, mais difícil o equilíbrio. Quanto mais as pernas ficam próximas, mais fácil é. pois é, imagine que cada perna é ego e sombra , uma pessoa que dá vazão a sua sombra, que morde quando é cutucada, que xinga, briga, chuta em revolta, que não dá a outra face, que não finge que não está zangada e odeia. essa pessoa é muito mais equilibrada do que as que fingem que nada as afeta ou que sempre passam por cima de tudo, ou pior, que se compadecem de quem as agride.
A explosão da sombra pode se dar de mil maneiras, desde uma maneira bombástica como o cara bom pai de família e bom marido e trabalhador que um dia pega uma arma , entra numa lanchonete e fuzila todo mundo, até a pessoa que não agüenta mais e um dia manda o casamento por espaço os filhos pra marte e vai morar com os índios no Xingu.
Conhecer e acatar nossa sombra por exemplo que odeia, grita, rosna, ameaça os inimigos é parte essencial de uma psique saudável e do trabalho mágico, porque é só aceitando nossa condição humana capazes de conhecer quem realmente somos.
Uma bruxa sabe que aceitar as manifestações da sombra é o caminho do poder pessoal e do equilíbrio e que não há atalhos que o evitem. Emoções como ira, raiva, ódio, cobiça, gula , luxúria, preguiça, são HUMANAS.
Nenhum de nós escapa delas, e o resto é fingimento e hipocrisia.
A doutrina cristã é a escravidão da doutrina da CULPA.
E assombras que se alimentam desse sentimento chamado CULPA são sempre monstruosas.
A Deusa Negra nos traz muitas qualidades da sombra.
Quem é LILLITH?
É uma Deusa venerada na Mesopotânia, onde havia culturas religiosas fortemente baseadas em uma profética que se convencionou chamar "prostituição sagrada". Coloco o termo entre aspas porque sempre que vemos a palavra prostituição soa em nossas mentes o alarme do contexto negativo que a sociedade patriarcal deu ao termo.E o que eram essas culturas?
No grande templo de INNANA havia o culto a Ela como grande Mãe, depois Deusa do amor.
As sacerdotisas praticavam sexo, ritual com homens escolhidos para que a nação tivesse as bênçãos do Grande Rito: fertilidade, vida, prosperidade, boas colheitas...o coração da nação era esse templo. centenas de homens eram convidados todos os dias. Hoje muitos que escrevem sobre o tema, imbuídos de uma concepção machista, tentam minimizar a importância das sacerdotisas que exerciam esse papel. A verdade é que eram muito consideradas e tinham influencia política e econômica imensa, influindo diretamente na escolha dos governantes.
A porção donzela de INNANA era a Deusa LILLITH, e eram chamadas de LILLITHS as sacerdotisas mais jovens que saiam nas ruas para buscar os homens escolhidos para os rituais sexuais naquele dia.
LILLITH era " a mão da Deusa" que ia buscar os homens e traze-los aos templos. por isso ela também é chamada de a Donzela Negra.
Imaginem o choque cultural que houve quando os judeus chegaram a essa nação. Para os judeus, sexo era um mal necessário para a procriação. A mulher, uma coisa imunda e impura quando menstruava ai que nojo! alias, menos que um objeto. Podia ser apedrejada até a morte só por ter ousado falar mais alto, já que o marido era seu dono e senhor.
Imaginem o que sentiram os patriarcais judeus em uma sociedade (eles chegaram a Babilônia como escravos) onde as mulheres eram respeitadíssimas e as sumas sacerdotisas transavam com muitos homens e eram respeitadas por isso! LILLITH acabou sendo para os judeus uma "demônia" ou a "mão de todos os demônios". a famosa sombra.
O que se teme. no caso a liberdade sexual da mulher, o que as ameaça - uma mulher independente do homem é obviamente ameaçador e deve ser "demonizado", ou seja, deve ser execrado, desprezado, amaldiçoado, rotulado como o "mal".
LILLITH é uma Deusa Negra que nos traz a incomparável riqueza de discutir nossa sombra em relação da sexualidade. Todo mundo sabe como a maior parte das pessoas tem medo e dificuldade até de falar sobre sexo. Quanto mais de questionar seus medos, preferencias e praticas.assim se compreende facilmente as fantasias e o medo de LILLITH.
Todos, homens e mulheres, por ela, podem discutir suas vidas sexuais, seus relacionamentos, suas amarras, seus medos,seus dilemas. Ela traz a redenção da culpa sexual, que nos torna presa fácil dos preconceitos, das vidas sempre insatisfeitas, do controle de muitos.Ela pode libertar o homem e a mulher da opressão sexual, ela pode nos ajudar a viver em um mundo de mais equilíbrio, onde um não tema o poder do outro. Tudo isso é o trabalho da Deusa Negra em nós.Wikepédia.

Filosofia Wicca.


'A filosofia básica da Antiga Religião fundamenta-se nos caminhos da Natureza, e a compreensão da espiritualidade pela humanidade é revelada por um sentido de comunidade saudável. É nessa estrutura sustentadora de códigos de conduta, cortesia comum e respeito pelos outros que a essência de nossa espiritualidade pode ser compreendida.
Essencialmente, a filosofia da Wicca emana da antiga visão de que tudo foi criado pelos Grandes Deuses (a partir da mesma fonte procriadora) e de que tudo possui uma “centelha divina” de seu criador. Na Criação, ensina-se que existem quatro “Reinos”: Mineral, Vegetal, Animal e Humano, cada um deles expressão ou manifestação da Consciência Divina. Almas individuais atravessam esses Mundos, adquirindo conhecimento e experiência, movendo-se rumo à reunião com a Fonte de Todas as Coisas. Num certo sentido, pode-se dizer que as almas vivenciando o plano físico são como sondas conscientes enviadas pelo Criador Divino. Da mesma forma, pode-se dizer que as almas são como os neurônios na mente do Divino Criador, entidades individuais que formam parte de um todo.
Embutida na criação física está a Lei da Causa e Efeito (sendo o “Karma” seu contraponto espiritual), que serve para manter tudo em um equilibrado movimento. O Karma faz com que a alma experimente os níveis de energia positiva e negativa que ela própria projeta a outras almas. Assim, através de muitas existências, a alma é temperada e moldada para que possa ser funcional nos Mundos Espirituais nos quais um dia habitará. De acordo com as crenças antigas, a alma pode encarnar fisicamente muitas vezes até se libertar do Ciclo do Renascimento.
Nos “bastidores” da existência física habitam as forças que animam o mundo. Os antigos se referiam a essas forças como os Reinos Elementais: Terra, Ar, Fogo e Água. Nessas Forças ou Reinos, os antigos viam seus agentes ativos como espíritos conscientes. Aos espíritos da Terra eles deram o nome de “Gnomos”; aos do Ar, de “Silfos”; aos do Fogo, “Salamandras”; e aos da Água, “Ondinas”. Tudo na Natureza foi criado e é mantido por um ou mais desses Elementos (e seus agentes). Eis por que os Elementais são chamados em rituais ou em magia, para que algo possa ser criado ou estabelecido (apesar de, nesse caso, nós assumirmos a condição de “Criador” que dirige a manifestação).
Todas as formas de vida são respeitadas na Antiga Religião. Tudo possui igual importância. A única diferença é que as coisas estão meramente em diferentes níveis de evolução dentro dos Quatro Reinos. Os humanos não são mais importantes do que os animais, que não são mais importantes do que as plantas e assim por diante. Vida é vida, não importa que forma física ela adote em um determinado tempo. Somos todos parte da mesma criação e tudo se conecta e se une.
A Natureza é considerada o Grande Mestre. Os Ensinamentos dos Mistérios nos dizem que a Fonte Divina depositou no tecido da Criação um reflexo do que a criou. Assim, as leis da Natureza são reflexos das Leis Divinas ou princípios, os quais operam numa dimensão acima e numa abaixo da natureza física. Destarte, os antigos cunharam a frase “assim na terra como no céu”.
Ao estudar os Caminhos da Natureza, obtém-se uma visão (por mais crua que seja) dos Caminhos Divinos e, a partir destes, podemos ver o retorno das estações (reencarnação) e as leis de causa e efeito (karma) ligados ao uso (bom ou mal) da terra, do ar, dos recursos naturais e das criaturas vivas. Esse é um dos propósitos dos rituais sazonais, pois tais ritos nos saturam e nos harmonizam com a essência concentrada da Natureza nesses períodos determinados. Quanto mais a*****ulamos nas marés sazonais da Natureza, mais nos tornamos iguais a ela. Ao nos tornarmos como a Natureza, fica mais fácil compreende-la.
Quando contemplamos os chamados Reinos Inferiores, vemos a cooperação entre diversos insetos, tais como formigas ou abelhas, e em muitos animais encontramos rebanhos ou matilhas, etc. (nisso podemos reconhecer o Caminho Divino do Espírito Grupal). Todas as almas experimentarão tanto o grupo quanto a individualidade, para que possam compreender a necessidade de autolimitação (como no compromisso e na cooperação). Um grupo de criaturas trabalhando em conjunto pode defender-se e suprir suas necessidades melhor do que uma criatura solitária. Na reflexão Divina desse princípio, vemos que uma alma se enriquece ao dar de si mesma a outra alma, e é isolada quando se posiciona acima de outra.
Todos já experimentamos o prazeroso sentimento de proporcionar bem-estar a outra pessoa, e o sentimento de culpa ou de egoísmo ao darmos mais importância a nós do que a um amigo ou ser amado. Todos experimentamos o sentimento de aceitação e reconhecimento num grupo, assim como a dor da rejeição. Até mesmo quando obtemos prazer ou alegria solitariamente sentimos a necessidade de compartilhar esse sentimento com outra pessoa de algum modo. Disso surge o ensinamento de servir aos outros, pois os Wiccanos sempre foram os conselheiros ou curandeiros locais.
No que concerne ao ensinamento do relacionamento de uma alma a outra, sabemos que os antigos criam numa raça de deuses que observavam e interagiam com a humanidade. Para os antigos, um deus podia representar qualquer força da natureza singular, aparentemente independente, cujas ações podiam se manifestar na forma de tempestades, tremores de terra, arco-íris, belas noites estreladas e assim por diante. À medida que o esclarecimento e a intelectualidade dos humanos cresceu, também cresceu o conceito dos deuses.
Os Wiccanos geralmente vêem seus deuses como Seres cuidadosos e benevolentes, num papel semelhante ao de um amável pai ou mãe (apesar de muitos Neo-Wiccanos encararem o Deus e a Deusa como conceitos metafísicos em vez de aspectos da Consciência Divina). Um pai ou uma mãe cuidam em certos aspectos de uma criança, mas devem basicamente ensinar a criança a se preparar para viver sua própria vida. Ao correr de seu relacionamento, a criança nem sempre entenderá os atos de seus pais. No entanto, ainda existirá uma relação, e esta requer compreensão mútua e comunicação para que um espírito amoroso floresça.
Por vezes, uma criança pode achar que o pai ou a mãe são injustos ou pouco amorosos, sem compreender que o pai deve estabelecer limites e regras de comportamento para o próprio bem da criança. Regras e limites existem na Natureza e são essenciais para a formação de raciocínio e comportamento maduros (“assim na terra como no céu”). Ainda assim, não é crença entre os Wiccanos que os deuses coloquem obstáculos ou tragédias no caminho dos humanos, tampouco que tenha o costume de testar a fé humana. É a lei do Karma, e o azar de fatos aleatórios, que manifestam o que compreendemos como as agruras e dificuldades da vida. São os deuses que se mantêm a nosso lado e nos auxiliam a encontrar a força de que precisamos para prosseguir.
Um dos maiores dogmas de crença na Antiga Religião é o de aceitar as responsabilidades por nossos próprios atos. Nós fazemos ou destruímos nossas próprias vidas, e ativamos ou desativamos nosso próprio “quinhão” na vida. Os Deuses estão a postos para nos auxiliar, mas nós é que devemos realizar o trabalhão. Até mesmo quando fatos aleatórios ou o Karma aparentemente nos alquebram, somente nós é que podemos lutar para continuar. A Natureza fornece as chaves para compreender esse processo a fim de que não fiquemos sós; essas chaves são encontradas nos Mistérios Wiccanos. Na verdade, os Ensinamentos Misteriosos da Wicca nos auxiliam a encontrar nosso caminho ao seguirmos o caminho batido dos que já passaram.
Os Wiccanos não podem depositar tudo nas mãos dos deuses e dizer: “Cuide disto agora”. Devemos ser responsáveis por nós mesmos e por nossas próprias ações (ou falta delas), pois, mais do que nunca, somos nós mesmos quem trouxemos a situação à sua manifestação. Quando nos conscientizamos disso, e agimos de acordo, então os deuses se aliam a nós. É desejo de nossos deuses que sejamos felizes em nossas vidas e que atinjamos nosso objetivos e ambições antes do fim de nosso período na terra.
Na Antiga Religião, a morte significa simplesmente a passagem de um mundo a outro. O corpo físico, como a vestimenta da alma, é descartado quando se desgasta ou é danificado permanentemente. O nascimento é a entrada da alma no mundo. E, “assim na terra como no céu”, os outros Mundos aparentemente possuem sua próprias versões de nascimento e morte.
Os ensinamentos nos dizem que deste mundo físico os Wiccanos passam a um mundo espiritual conhecido como Summerland (ou o Reino de Luna). Esse é um domínio astral metafísico de prados, lagos e bosques, onde é sempre verão. É um paraíso pagão repleto de amáveis criaturas das antigas lendas; os próprios deuses residem lá. Ainda assim, o objetivo espiritual máximo dos Wiccanos não é Summerland, mas a união original que eles a um tempo compartilharam com a Alma Grupal, habitando em unidade com a Divina Fonte de Todas as Coisas.
Essa união não é um lugar num plano astral, como o é Summerland, é, isso sim, um estado de ser. Esse é um dos motivos pelos quais reencarnamos, vivendo nossas diferentes existências ora como machos, ora como fêmeas, ora ricos, ora pobres, etc., numa sucessão de personalidades, aprendendo e crescendo, tomando ciência e respeitando as outras almas.. Esse tipo de espiritualidade cria uma vibração mais elevada no interior da alma, permitindo que ela escape do retrocesso à matéria física, inerente a uma vibração mais baixa.
De tudo o que os Wiccanos compreendem da ordem do mundo físico, surge um código básico de conduta:
Se ninguém for prejudicado por uma ação sua (seja física, emocional ou espiritualmente), então aja como desejar na Vida, de acordo com sua Individualidade mais Elevada. Busque sua identidade e seu propósito.
Quando alguém faz algo de bom para você, retribua o gesto bondoso fazendo algo de bom por outrem, para que a semente plantada dê fruto.
Mantenha sua palavra e seus juramentos quando os empenhar.
Não mate ser algum, exceto quando necessitar de alimento ou proteção.
Reconheça e preste a devida reverência a seus deuses, observando todos os períodos e festivais sagrados.
Não despreze as crenças de outrem, simplesmente ofereça o que acredita ser verdade.
Busque viver em harmonia com os que discordam de você. Tente se conscientizar dos que estão a seu redor e encontre a compaixão em seu interior.
Seja sincero com seus próprios conhecimentos e lute para se afastar do que se opõe dentro de você.
Auxilie os outros de acordo com suas necessidades e de acordo com sua habilidade em dar de si mesmo.
Respeite a Natureza e lute para viver em harmonia com Ela.'
"Mistérios Wiccanos" de Raven Grimassi"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Ritual do Pentagrama na Magia Branca.


O mago Branco, no dias que antecedem o ritual de energização do ou dos pentagramas, é fiel depositário da energia sexual, através do celibato. Antecedendo ao ritual, teremos 24 horas de jejum total. Alimentos e água. No dia do ritual, utiliza-se o mago de um objeto pessoal extremamente energizado, um Dim pessoal, construído na forma de energia elemental, para melhor expor esta visão, é como uma vara de condão.
Com seu Dim, o mago branco traça um circulo imaginário no solo, em sentido horário, definindo as cinco pontas da estrela. Já deverão estar dispostos lado a lado, os pentagramas a serem energizados dentro deste circulo. A cada ponta é recitado um chamado, um mantra ou decreto. O primeiro, na ponta de cima, é um chamado determinante, como representante legitimo das legiões da Luz, o segundo chamado é ao Deva da Água, o terceiro chamado ao Deva da Terra, o quarto chamado ao Deva do Fogo e o quinto chamado ao Deva do Ar.
O ritual deve ser dirigido aos quatro Devas do pentagrama, que são de responsabilidade atualmente de Anjos.
Deva é nome dado aos seres de Luz, encarregados de comandar estas divisões elementais. Existem quatro Devas Superiores, cargos ocupados por Anjos Arcanjos. Em cada divisão elemental, existem vários sub-Devas, que podem ser anjos ou seres elementais a ocupar estes cargos. Existem Devas específicos ligados ao ritual do pentagrama.
Depois do ritual realizado, com os pentagramas energizados, o circulo mágico é desfeito, de forma contrária a que foi construído, isto é, é desfeito com recitação de mantras de agradecimentos em sentido anti-horário em cada ponto da estrela.
O acompanhamento de seres elementais a um pentagrama energizado em ritual de magia Branca, terá a sua durabilidade, ou melhor, a sua existência, até a decomposição ou destruição do símbolo representativo.
O Ritual do Pentagrama na Magia Demoníaca.
Neste , as diferenças são bem claras.
O circulo é traçado pelo mago demoníaco, este se utiliza, de um Dim pessoal, e de forma contrária traça o circulo imaginário, isto é, em sentido anti-horário.
Em cada ponta da estrela invertida, é realizado um chamamento com auxilio de mantras específicos.
Este ritual é realizado através do chamamento de demônios de abramelin, responsáveis pelos trabalhos de ataques referentes ao pentagrama invertido.
A ponta da estrela, no meio, a sua direita, marcada com uma bolinha preta, na imagem acima, do pentagrama invertido, localiza-se agora o elemento Ar, de forma contrária ao pentagrama positivo, é chamado um demônio dirigente responsável de nome leviatan, seguindo em sentido anti-horário, na primeira ponta de cima, a direita, temos o elemento Fogo, demônio dirigente responsável de nome satanás, seguindo em sentido anti-horário, ainda na parte de cima, na ponta a sua esquerda, temos o elemento Terra, tendo como demônio dirigente responsável de nome lúcifer, depois, ao lado, a sua esquerda, temos o elemento Água, tendo como demônio dirigente responsável belial, e por ultimo, a ponta de baixo da estrela, correspondente ao ser ao qual se dirige o ataque.
Este ritual, quando realizado por seres despreparados, podem e acontece, de sofrerem ataques destas falanges de elementais, pelo motivo de, este ritual ser conduzido de forma inadequada.
Diferentemente do ritual positivo, onde energizamos inúmeros símbolos de pentagrama ao mesmo tempo, no ritual negativo, é energizado apenas um pentagrama invertido, um para cada ataque.
Este pentagrama, poderá passar de tempos em tempos, por novos rituais de energização, sendo que, depois do ritual, ele é guardado em local seguro até a conclusão de seu trabalho, após, ele é destruído pelo seu construtor, mago demoníaco.
Este ritual do pentagrama invertido, não tem outra finalidade a não ser a de ataque a um ser humano encarnado.
O final do ritual, se da através do rompimento do circulo. Poderemos também encontrar em rituais negativos, oferendas, com o sentido de pagamento ao serviço solicitado.
Encerramento:
Sem apontar os símbolos que fazem parte do pentagrama positivo, temos os símbolos, masculino e feminino, o símbolo da personalidade, o símbolo das quatro iniciações, símbolo inserido como exigência no pentagrama positivo, o símbolo da natureza elemental, o símbolo da sabedoria, o símbolo do controle da energia sexual, os símbolos dos corpos inferiores, e outros.
É de vital importância, que todo o estudante ou iniciado da Luz, que se encontre no caminho da ascensão, compreendam, que não é necessário um ritual de ataque através de um pentagrama invertido para atingir seu corpo inferior, visto que, por já ser um iniciado da Luz, por si só, já sofre diariamente ataques de falanges, que procuram desestruturar a sua Base, a sua Fé, a sua perseverança no caminho da Luz.
Portanto é, possível, necessário, e até mesmo aconselhável, a construção de proteção extra, além das já existentes, como seu anjo da guarda.ãcãrya.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

os misterios que envolvem o Ank, a cruz do Egito. E a relação dela com o Pentagrama.


O Ankh é um símbolo que significa, entre outros, a imortalidade. É encontrado nas gravuras e hieróglifos a partir da 5ª Dinastia egípcia, principalmente nos Templos de Luxor, Medinet Habu, Hatshepsut, Karnak e Edfu. Além de obeliscos, túmulos e murais.
No túmulo de Amenhotep II, vemos o Ankh sendo entregue ao faraó por Osíris, concedendo a ele o dom da imortalidade, ou o controle sobre os ciclos vitais da natureza, ou seja, o início e fim da vida. Em algumas situações, é encontrado próximo a boca das figuras dos deuses, neste caso significa um Sopro de Vida. Na tumba de Tutankhamon, foi encontrado um porta-espelho na forma de Ankh, já que a palavra egípcia para espelho também é Ankh. Sua presença também é marcante em objetos cotidianos, como colheres, espelhos e cetros utilizados pelo povo do Egito.
No Ocidente, o Ankh é conhecido como Cruz Egípcia ou Cruz Ansata. Esta segunda denominação tem origem na palavra latina Ansa, que significa Asa. Além destas, o encontramos como Chave do Nilo (ou da vida), Cruz da Vida ou simplesmente Cruz Ankh.
Porém, a maioria dos conceitos ocidentais não é correto, pois os egípcios da Antigüidade desconheciam a fechadura. Portanto, não seria possível associá-lo a uma chave.
A forma do Ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.
A alça oval que compõe o Ankh, sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço, é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.
Cultura E Simbolismo.
Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o Ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o Ankh (por sua semelhança a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.
No final do século XIX, o Ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam; além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O Ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos Vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente, o ciclo vital da natureza.
O Ankh se popularizou no Brasil no início dos anos 70, quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa. O selo desta sociedade, possuía um Ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os Degraus da Iniciação, ou a chave que abre todas as portas. Numa outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir.
Na cultura pop, ele foi associado pela primeira vez ao vampirismo e a subcultura gótica através do filme The Hunger - Fome de Viver (1983), em que David Bowie e Catarine Deneuve protagonizam vampiros em busca de sangue. Há uma cena em que a dupla, usando Ankhs egípcios, está à espreita de suas presas numa casa noturna ao som de Bela Lugosi is Dead, do Bauhaus. Assim, elementos como a figura do vampiro, o Ankh e a banda Bauhaus, podem atuar num mesmo contexto; neste caso, a subcultura gótica. Possivelmente através deste filme, o Ankh foi inserido na subcultura gótica e pelos adeptos da cultura obscura, de uma forma geral.
Desse modo, vemos que o Ankh não sofreu grandes variações em seu significado e emprego primitivo, embora tenha sido associado há várias culturas diferentes. Mesmo assim, lhe foi atribuído um caráter negativista por aqueles que desconhecem sua origem e significados reais; associando este símbolo, erroneamente, a grupos e seitas satânicas ou de magia negra.
Pentagrama.
A humanidade sempre teve ao seu redor um mundo de forças e energias ocultas que muitas vezes não conseguia compreender nem identificar. Assim sendo, buscou ao longo dos tempos, proteção a esses perigos ou riscos que faziam parte de seu medo ao desconhecido, surgindo aos poucos muitos objetos, imagens e amuletos, criando-se símbolos nas tradições de cada povo.
O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história. Passou de um símbolo cristão para a atual referência onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.
Origens e difusões.
Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional. Neste caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará origem a um ciclo de geração ou criação. Para que exista equilíbrio é necessário um elemento inibidor, que neste caso é o oposto (a Água inibe o Fogo).
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente por seus seguidores, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides.
Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das cinco chagas de Cristo. Desse modo, visto como uma representação do misticismo religioso e do trabalho do Criador. Também era usado como símbolo da comemoração anual da visita dos três Reis Magos ao menino Jesus. Ainda, em tempos medievais era usado como amuleto de proteção contra demônios
Os Templários, uma ordem de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem; além de grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da Ordem dos Templários, ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro. Ainda é possível perceber, a profunda influência do símbolo, em algumas Igrejas Templárias em Portugal, que possuem vitrais na forma de Pentagramas. No entanto, Os Templários foram dizimados pela mesquinhez da Igreja e pelo fanatismo religioso de Luis IX, em 1303. Iniciou-se assim a Idade das Trevas, onde se queimavam, torturavam e excomungavam qualquer um que se opusesse a Igreja. Durante esse longo tempo de Inquisição, a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha. Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o pentagrama passou de um símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. Assim, a perseguição da Igreja fez as religiões antigas se ocultarem na clandestinidade.
Ao fim da era das Trevas, as sociedades secretas começam novamente a realizar seus estudos sem o medo paranóico das punições da Igreja. Ressurge o Hermetismo, e outras ciências misturando filosofia e alquimia. Floresce então, o simbolismo gráfico e geométrico, emergindo a Renascença numa era de luz e desenvolvimento. O pentagrama agora, significa o Microcosmo, símbolo do Homem de Pitágoras representado através de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual). A mesma representação simboliza também o Macrocosmo, o Homem Universal, um símbolo de ordem e perfeição, a Verdade Divina. Agrippa (Henry Cornelius Von de Agrippa Nettesheim), mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo.
Posteriormente, o pentagrama também foi associado aos quatro elementos essenciais (terra, água, ar e fogo) mais o quinto, que simboliza o espírito (A Quinta Essência dos alquimistas e agnósticos)
Na Maçonaria, o Laço Infinito (como também era conhecido o pentagrama, por ser traçado com uma mesma linha) era o emblema da virtude e do dever. O homem microcósmico era associado ao Pentalpha (a estrela de cinco pontas), sendo o símbolo entrelaçado ao trono do mestre da Loja.
Com Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant), o pentagrama pela primeira vez, através de uma ilustração, foi associado ao conceito do bem e do mal. Ele ilustra o pentagrama microcósmico ao lado de um pentagrama invertido (formando a cabeça do bode, Baphomet).
O pentagrama voltou a ser usado em rituais pagãos à partir de 1940 com Gerald Gardner. Sendo utilizado nos rituais simbolizando os três aspectos da deusa e os dois do deus, surgindo assim a nova religião Wicca. Desse modo, o pentagrama retoma sua força como poderoso talismã, ajudado pelo aumento do interesse popular pela bruxaria e Wicca, que à partir de 1960, torna-se cada vez mais disseminada e conhecida. Essa ascensão da Wicca, gera uma reação da Igreja da época, chegando ao extremo quando Anton LaVey adota o pentagrama invertido (em alusão a Baphomet de Levi), como emblema da sua Igreja de Satanás, e faz com que a Igreja Católica considere que o pentagrama (invertido ou não) seja sinônimo de símbolo do Diabo, difundindo esse conceito para os cristãos. Assim naquela época, os Wiccanos para se protegerem dos grupos religiosos radicais, chegaram a se opor ao uso do pentagrama.
Até hoje o pentagrama é um símbolo que indica ocultismo, proteção e perfeição. Independente do que tenha sido associado em seu passado, ele se configura como um dos principais e mais utilizados símbolos mágicos da cultura Universal.
A cruz com alça, conhecida como ankh ou cruz ansata, é uma das figuras ou simbolos mais importantes encontrados nos templos do Egito Antigo. Ela aparece gravada nas colunas dos templos de Karnak, Edfu e em outros lugares. Pode-se vê-la também gravada ou pintada em murais no templo de Luxor, no templo de Hatshepsut, Medinet Habus e outros, bem como em obelisco e nas paredes de túmulos. Cenas vividas pintadas em pardes de templos ou túmulos muitas vezes representam um deus estendendo o ankh ao faraó. Um exemplo disso está no túmulo de Amenhotep II onde vemos o ankh sendo-lhe entrgue por Osiris.
Em lugar da parte vertical superior, acima dos braços da cruz, em geral associada ao cristianismo, esse dethe da cruz egipcia é ovalado, ou tem forma de uma alça. Para os egipcio antigos isto significava vida e o simbolo, na verdade, é conhecido como a chave da vida. Os historiadores têm dedicado muito pouco espaço em seus trabalhos á importância do ankh. Quando vemos o ankh numa coluna de templo ou num obelisco, e ele não está sendo entregue por um deus, a cruz ansata é quase sempre associada a outra figura ou simbolo egipcio muito conhecido, que se encontra ao lado do ankh. Esta tem o mesmo tamanho do ankh e embora a parte inferior tenha a mesma largura, ela termina numa ponta na parte superior.Wikepédia,

SUBCULTURA, TRIBO, MOVIMENTO,GÓTICO.


Existe uma polêmica entre o uso dos termos "subcultura", "tribo" ou "movimento" para certos tipos de grupos sociais contemporâneos. Alguns autores conceituam tais termos de forma bastante próxima, enquanto outros autores aplicam estes termos a relações sociais com características bem diferentes.
O conceito de "tribo urbana pós-moderna" foi popularizado por Michel Maffesoli no final dos anos 80. Ele salientava mais características grupais como fluidez, transitoriedade, o localismo e "espírito de máfia"
Conceito de "subcultura" é o mais adequado para o tipo de grupo social com as características 8-Estrutura da Subcultura Gótica: DIFERENCIAÇÃO CONSISTENTE, TRANSLOCALIDADE, IDENTIDADE, COMPROMETIMENTO e AUTONOMIA.
Algumas pessoas ou grupos podem se relacionar com a subcultura Gótica de formas menos comprometidas ou menos duradouras, convivendo com outras pessoas ou grupos que podem ter uma participação subcultural ao longo de décadas, funcionando como um eixo de sustentação. Mas também as mesmas pessoas podem passar por tipos e níveis de participação diferente ao longo dos anos.
No Brasil, o termo movimento foi bastante usado no passado, mas mais recentemente passou a ser questionado na sua adequação, aqui, devido a uma associação do termo apenas a "movimento social para mudar o mundo". Todavia este não é o único sentido do termo movimento, que pode ser usado, por exemplo, também para escolas artísticas. Em outras línguas, todavia, o termo "movimento" é eventualmente usado sem maiores restrições, com sentido próximo ao que usamos aqui para subcultura, ou em conjunto com outros termos.
GÓTICO: PRA SEMPRE "FORA-DE-MODA" (MAS COM MUITO ESTILO!)
Os estilos das modas comerciais passam, pois não são ligadas a nada de substancial. Os estilos subculturais permanecem, pois fazem parte de um sistema (sub)cultural.
Quando alguns jornalistas e bandas usaram pela primeira vez o termo "Gótico" para comentar um estilo, talvez imaginassem que fosse apenas mais uma moda passageira. Mas hoje, mais de 25 anos depois, em torno dos símbolos emitidos inicialmente (talvez inconscientemente) pelos artistas e seus trabalhos, se aglutinou todo um sistema simbólico de representação do mundo que vai muito além da música e do visual.
Desde os anos 80 até hoje temos a consolidação uma subcultura urbana não centralizada, com história própria, espalhada por países de todo o mundo. A subcultura Gótica inclui produção musical, literária, cinematográfica, moda, comportamento, economia e trabalho (lojas, gravadoras, editoras, clubes) e entretenimento, etc. E, claro, inclui também relações afetivas com estes símbolos tão significativos e entre as demais pessoas ligadas a esta subcultura.
A participação do tipo subcultural acontece em um grupo social que possui uma visão de mundo diferenciada da sociedade dominante, mas também diferente de outras subculturas. A visão de mundo diferenciada de cada subcultura é expressa ou vivenciada através de seu sistema de símbolos.
É importante ainda diferenciar os modismos que surgem DENTRO de uma subcultura X (decorrentes de sua evolução natural ao longo do tempo) dos modismos passageiros criados no mainstream inspirados em fragmentos de uma subcultura X pré-existente. São dois processos diferentes, mesmo que eventualmente possam se relacionar.
BASCI GÓTICO OU TENHO ALMA GÓTICA?
Quando nos sentimos atraídos por uma subcultura, muitas vezes intuitivamente ou apaixonadamente, isso acontece geralmente porque as representações da visão de mundo desta subcultura englobam, combinam parcialmente ou produzem uma integração na nossa visão de mundo pessoal.
Por isso, é comum ouvirmos alguém dizer que ao conhecer a subcultura Gótica "descobri que sempre fui Gótico(a)" ou "Eu nasci com alma Gótica". Obviamente estas são apenas formas coloquiais de dizer que aconteceu uma identificação com elementos que já existiam em nossa visão de mundo pessoal, em nossa personalidade, ou em nossos interesses pessoais.
OS ADOLESCENTES NAS SUBCULTURAS
Nem subcultura Gótica é um modismo adolescente, nem todos os adolescentes se deixam seduzir por "modismos adolescentes". Mas muitos adolescentes se aproximam da subcultura Gótica como se esta fosse um modismo adolescente. E, principalmente, nem todo adolescente se aproxima da subcultura Gótica por modismo.
Alguns adolescentes buscam pertencer a "qualquer rebanho" ou "gangue" que lhe ofereça uma identidade fácil que possa ser uma alternativa à identidade de "filho" dependente dos pais que tinha até então. Este tipo de participação subcultural não nos interessa aqui, pois quem se aproxima de uma subcultura apenas para "ter amigos" ou "uma galera" vai se afastar desta subcultura pouco tempo depois, muitas vezes falando mal dela ou a ela se referindo como "coisa de adolescente". De fato, para esta pessoa foi "coisa de adolescente" pois ela se aproximou por motivos equivocados: apenas por necessidade de pertencimento a algum grupo, necessidade de auto-afirmação e/ou uma identidade superficial e fácil.
Uma parte dos que se aproximam cedo de uma subcultura acabam se identificando de fato com o que ela significa. Mas para que isso aconteça é preciso que a pessoa descubra quem ela é ou quer ser. Subculturas não podem ser substitutos de nossa identidade, apenas fazem parte de nossa identidade, juntamente com outras coisas. Somos Góticos e ao mesmo tempo somos várias outras coisas não necessariamente relacionadas a subcultura Gótica.
Sem dúvida, a convivência entre pessoas maduras que se percebem como Góticas inclui também "a proximidade afetuosa" ou "celebração grupal", mas neste caso a participação e pertencimento na subcultura Gótica não se baseiam apenas nestes dois fatores, pois a percepção de identidade subcultural permanece mesmo na ausência deles.
O DESAPARECIMENTO SOCIAL DA MORTE (E DA VIDA.)
Os Góticos são muita vezes caricaturizados pela mídia de massa como pessoas mórbidas ou obcecadas pela morte. Esta visão redutora e preconceituosa espelha mais o recalque da cultura dominante em relação aos temas morte e mortalidade, e não diz nada sobre a subcultura Gótica.
Conseguimos integrar cotidianamente nossa relação com a morte, processos vitais e de envelhecimento? Como Walter Benjamin nos lembra, durante o século XX vivenciamos na sociedade urbana industrializada do ocidente o "desaparecimento" da morte e de outros processos que costumavam gerar historicidade e sentido em nossas vidas. Os nascimentos e os moribundos foram escondidos nos hospitais. Os velórios foram retirados das habitações e cada vez mais existem espaços públicos ou empresas privadas que tem espaços para o velório. Também os processos de preparação do morto para o enterro cada vez mais passam longe de seus familiares, lar e amigos.
Assim, nossos "lares" e nossas vidas perderam muito de sua historicidade e sentido, e nossa percepção do processo vital natural foi brutalmente distorcida. Pior, ao perdermos a noção da perecibilidade e do ciclo vital, perdemos a noção de valor da vida que só o contato com a morte e os nascimentos nos traziam.
Não é nenhuma surpresa a existência de um subcultura que faz questão de "se" lembrar da morte e do "carpe diem", valorizar a vida constantemente. Neste aspecto, podemos considerar a subcultura Gótica mais saudável e integrada do que a cultura economificada dominante, visto que esta última se aliena e até cinde com realidades vitais e vitalizantes.
Não se trata de pessimismo ou negativismo, mas, isto sim, de uma reintegração de aspectos da vida e da realidade humana. Principalmente daqueles aspectos hoje mais rejeitados e negados socialmente. Quem freqüentar a cena Gótica, em pouco tempo vai perceber que ela é bastante divertida e vivaz.Wikepédia.

SubCultura Vampyrica.


A liberdade é presente na identidade da Subcultura Vampyrica. Não existe uma etnia para ser Vampyrico - qualquer pessoa de qualquer raça pode se afirmar Vampyrica. Não existe uma religião e nem mesmo uma antireligião Vampyrica de nenhuma natureza. E principalmente pessoas de qualquer uma das diversas opções sexuais, podem se afirmar como Vampyros ou Vampyras ou mesmo Black Swams (Simpatizantes).
Ela é uma Subcultura Laica em seus aspectos de convívio social. É bastante comum de perceber citações e referências aos escritos de Carl Sagan, Wilhem Reich, Nietchze, Jung, Ken Wielber entre outros. A busca por um passado ou por histórias e lendas se dão com foco em livros de história, sociologia e afins do que nas interpretações presentes nos livros de new age e no PAGANISMO moderno nesta Subcultura.
Existe um contingente vistoso de integrantes relacionados ao neopaganismo na Subcultura Vampyrica.
Abordagens relacionadas a animismo, panteísmo, práticas oraculares, êxtase divinatório, metafísica, elementos poéticos e líricos para descrever o insondável e inefável são bastante frequentes nos conteúdos de suas conversas na internet. Mais de uma vez já ouví e lí Vampyros e Vampyras comparando-se a um tipo de xamã urbano nos EUA.
Não existem "conversões" e afins dentro desta Subcultura. As trocas informacionais e sociais de seus integrantes, baseiam-se na qualidade do resultado dos integrantes em gerar conteúdos e compartilhar vivências e experiências sobre os temas vinculados. Como bem dizem no exterior: "Do que adianta ter uma biblioteca de 300 livros, se você nunca leu realmente e curtiu um ou dois deles - ou ainda pior, se você apenas lê tão somente as orelhas deles".
A Subcultura Vampyrica organiza-se baseada atualmente em um código de ética e bom-senso chamado Black Veil, composto desde 2005 por cinco itens ou pilares como alguns mais românticos denominam.
Basicamente ele orienta sobre a necessidade de segredo e discrição, respeito entre os integrantes da Subcultura Vampyrica, a não participação de menores de idade nas atividades da cena e principalmente que o Sangue é apenas uma metáfora, não se ingere sangue ou qualquer coisa parecida, isto é prática repudiada em todos segmentos Laicos e Pagões da Subcultura Vampyrica. [leia detalhadamente sobre o Black Veil, aqui]
Outro ponto que deveria estar claro a essa altura é que Subcultura Vampyrica não tem e tampouco precisa exatamente do que podemos chamar de "textos sagrados" e afins. Também não existe uma espécie de liderança única ou de governo ou de alto sacerdote Vampyrico ou qualquer coisa parecida. Isso não impede de aparecer sempre algum candidato, que é extremamente mal recebido e tem seu filme, socialmente bem queimado.
Não temos e tampouco precisamos de uma bíblia ou de alguém que nos diga que só poderemos chegar a algum lugar ou a algum estado "sagrado", apenas e exclusivamente através dele.
O mais próximo que temos são textos informativos e livros que abordam sob diversos prismas e que compõem ou pelo menos tentam informar opiniões sobre os diversos aspectos de identidade e dos simbolos componentes da cosmovisão desta Subcultura.
Então vem o ponto igualmente negativo. Infelizmente no Brasil estes livros só podem ser obtidos via importadoras. Em nosso País, infelizmente foi publicado muito material duvidoso e baseado apenas na premissa de criar sensacionalismo barato sobre vampiros.
Alguns destes livros tentam ir além do mito, para darem veracidade a suas bobagens. E acabam por inventar situações e pessoas ficticias, que no mínimo são caso de polícia ou de sanatório quando o tema é o mito do vampiro no cotidiano.Ou seja não temos nada ainda em português, sobre conteúdo Vampyrico e de Subcultura Vampyrica publicado até novembro de 2007.
A brutalidade cotidiana parece insistir em que devemos visceralizar e exagerar no que sentimos para realmente justificarmos que sentimos de verdade. Nesse atropelamento perdemos a ambiguidade, a subjetividade e acabamos mecanizados e brutalizados. Este parece ser o modelo de correto e coerente com a visão de agressividade permitida e incentivada na cultura dominante.
Agora vem a pergunta, você provavelmente não é e nem pretende ser um militar ou coisa parecida. Então por que precisa ser encaixado ou tolera que o encaixem culturalmente neste modelo? Por que tanto videogame de "soldados" contra "terroristas"? Por que tanto filme e superproduções que exaltam essa noção romantizada "militarizada" e baseada na capacidade intimidativa e de agressão e violência em nome de um ideal? E um pouco pior, porque quando você se dá conta você acaba por agir e se comportar como alguém assim?
Quando precisamos ou acabamos por repetir padrões não condizentes com nossas escolhas, valores e suas identidades culturais, não estamos exatamente sintonizados com a gente mesmo.
Subcultura Vampyrica NÃO forma nenhum tipo de exército, seita, igreja, gangue ou mesmo grupos que precisem intimidar, coagir e se baseiam em didáticas de imediatismo e agressão. Então, NÃO caia nesses papos internéticos de ressureição de exércitos perdidos de Drácula e formação de grupos com idéias de imporem a força qualquer coisa que seja.
Se precisar impor alguma coisa, caia fora. Isso não é Subcultura Vampyrica em nenhum de seus aspectos ou mesmo de sua identidade e configuração cultural. Escolha, Questione, Pergunte, Peça, Sugira, Informe, Discuta, Não ceda, Não desista - mas nunca imponha. Imediatismo não resolve questões de longuíssimo prazo e de resolução possível apenas através trabalho informacional coerente e de longa duração.Lord A:. www.vampyrismo.org