a verdade universal estaria refletindo a Roda da Vida e a imagem projetada dos 365 (366) dias de um ano. E na reflexão, também encontraríamos a inclusão de quatro momentos vitais: o primeiro dia do ano e o primeiro dia do quarto mês, primeiro de abril sétimo – primeiro de julho e décimo – primeiro de outubro - meses – dias que caem na divisão exata do ano em quatro partes iguais, em quatro elementos exatos, com correspondência direta nos elementais ar, terra, água e fogo . Temos, nesta concepção, quatro momentos secundários: a entrada de cada uma das quatro estações, delimitadas pelos solstícios e equinócios. Logo, nossa roda do ano estaria formada e, novamente, girando em eterna harmonia com o universo.
Esta era a maneira de pensar e agir dos Celtas, que tinham seu calendário baseado nesses oito momentos do ano. E esses momentos eram celebrados e festejados, quando reuniam-se em clareiras e templos para reverenciar ritualisticamente essas oito datas. E no coração da floresta: a magia do pequeno e do grande fluiam simbioticamente. O sabá - ou o ritual celta destes oito momentos - ganhou nome, tributos convencionados:
* Ao início do ano, Samhain ( 1o de novembro );
* Yule ( solstício de inverno – em torno de 21 de dezembro );
* Imbolc (1o de fevereiro );
* Equinócio da Primavera ( em torno de 21 de março);
* Beltane (1o de maio );
* Midsummerm solstício de verão – em torno de 21 de junho );
* Lughnasadh (1o de agosto ); e
* Equinócio de Outono ( em torno de 21 de setembro ).
Esta ordem e os meses correspondentes aos sabás estão de acordo com o hemisfério norte – lugar de onde vem os Celtas.
Há grupos que trabalham o calendário celta voltado para as datas do hemisfério sul. Tudo é apenas uma questão de escolher e Ter a real intuição de como trabalhar a roda do ano.
Particularmente, como existe uma ordem e mecânica celestial predominantes, é aconselhável seguir a ordem natural ou seja os caminhos, ditames, celtas, visando manter a sintonia e a energia pura celta.
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