sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A PRIMEIRA COLHEITA.

Benditas sejam as águas sagradas
Que purificam a alma e o coração
Sob a Lua dessa colheita
Sombras anciãs trançam suas raízes pela terra
Ofertam seus primeiros grãos
Aos Senhores da semente e da fartura
Guiados pela lança sagrada de Lugh
Sofrimentos são banidos
Para uma terra distante
Girando pelas espirais do tempo
Caminho pela luz do dia
Rumo às estrelas da noite
Agradecendo o pão que nos é oferecido
Neste altar de feixes e de grãos
Consagro meu claddagh
Ao nobre de alma brilhante
Elo que une a verdadeira união
Pela doçura desse ciclo sem fim.

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