sábado, 22 de agosto de 2009

OS FILHOS DO SOL,OS FILHOS DA LUA.E A GRANDE MÃE.


Símbolos serpentinos, triângulos, animais como a rã, a coruja, a onça, o gavião; símbolos do feminino, da gravidez, da abundância, da prosperidade; assim como símbolos do masculino, do sol, da flecha, da lança, da ação, estão presentes como códigos universais em todos os materiais achados em sítios arqueológicos. Na verdade, são fragmentos registrados da produção dos primeiros tempos apôs- o final do Ciclo de Tupã.
Na região amazônica emergiram os antigos ensinamentos que são mantidos ate hoje em ritos e mitos dos povos indígenas. Os antepassados Tupy atravessaram as águas que apagaram o passado da raça vermelha, gerando os futuros Tupinambá e Tupy-Guarani a partir do imenso Amazonas.
Os TupinambáS principiaram sua expansão, romperam o Brasil de norte a sul, influenciaram os nomeados como Tapuia, todo o povo bumerangue, o povo flecha, o povo dos sambaquis e outros. Deixaram o rastro da sua 1íngua e cultura pelos quatro cantos. Expandiram-se ao norte pelo rio Amazonas, ao sul pelo Paraguai, a leste pelo Tocantins e a oeste pelo Madeira. Eram viajantes, navegadores e guerreiros.
Um grupo de tribos seguiu a Lua e teceu um conhecimento para o interior da Terra e o interior de si. Desenvolveu a medicina do sonho, da reflexão, da filosofia e da arte; buscou aprender com os espíritos da natureza os fundamentos da existência. O outro grupo seguiu o Sol e desenvolveu a arte da conquista através da batalha, da caça, da agricultura. Desenvolveu uma medicina a partir do controle dos espiritos da natureza, e passaram a manejar chuvas, plantas, culturas.
O povo bumerangue, o povo de Itararé, o povo dos sambaquis, com o passar do tempo, seriam renomeados tanto pelos seus futuros parentes como pelos seus futuros inimigos, daí florescendo em Goitacaz, Aymoré, Xavante, Krahô, Bororo, etc.

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