sábado, 12 de setembro de 2009

BRUXAS ANCESTRAIS.


Falar sobre ancestrais é algo que requer muito respeito e até mesmo responsabilidade. Eles são cultuados e honrados nas mais diversas culturas e tradições do mundo. Na religião celta (o Druidismo) eles detinham um papel fundamental dentro do culto e liturgia. Vemos claramente o papel dos ancestrais em religiões como o Budismo, Hinduismo, práticas xamânicas (entre as quais o Candomblé e Umbanda brasileiros e o Vodu haitiano), e até mesmo na religião Católica. E na Bruxaria não poderia ser diferente.

Primeiro temos que definir o que representa a palavra "ancestral" para nós adeptos da Bruxaria. Existem duas definições para os ancestrais: Os ancestrais consangüíneos, nossos antepassados de sangue (pais, avôs, bisavôs, etc) e os ancestrais espirituais, ou seja, os bruxos e bruxas, sacerdotes e sacerdotisas que através dos tempos mantiveram e passaram o conhecimento e a sabedoria das artes mágicas, curas e Espiritualidade de nossas Tradições para que essas chegassem até nós. É claro que um Ancestral consangüíneo pode muito bem ser também um Ancestral espiritual (como no caso das streghe hereditárias).

Para os antigos romanos, o culto aos ancestrais era importantíssimo. Eles eram chamados de lares, os espíritos que cuidavam da casa e da família. Os lares eram regidos pela Deusa Acca Larentia, a mãe dos lares, considerada a parteira divina de Rômulo e Remo, os fundadores de Roma. Os Romanos sempre mantinham a chama da lareira acessa em honra aos seus ancestrais e oferendas a eles eram sempre depositadas em um altar dentro das casas.

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