contos sol e lua

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SATANISMO>>LÚCIFER.


Lúcifer é uma palavra latina que significa "portador da luz" (Vem do latim, lux, lucis = luz; ferre = carregar)cuja correspondente em grego é "phosphoros", significa "o portador do archote" ou "o portador da luz",sendo ele mesmo, como indica o seu nome, aquele que traz a luz onde ela se faz necessária.

Além disso,Lúcifer foi um nome dado pelos latinos ao planeta Vênus. (Nesta acepção leva inicial maiúscula.) Todos sabem que Vênus, por sua proximidade ao sol, "aparece" quando este se encontra ao horizonte, durante os crepúsculos, seja esse matutino ou vespertino. Dai ele ser conhecido como a estrela da manhã, e também a estrela vespertina. Durante o amanhecer, a "estrela" Vênus aparece ao horizonte antes do "nascimento" do sol. Na observação dos antigos, é como se fizesse o papel de arauto do sol, puxando o astro rei de seu sono nas regiões abissais. Ele, nas manhãs, anunciava a chegada do sol, como se o carregasse. No entardecer, Vênus "empurrava" o Sol de volta para as regiões obscuras. Dai se dizer que Vênus ou Lúcifer, estrela da manhã "porta" o archote, ou, o sol... Esta é a razão pela qual um dos primeiros papas foi chamado de Lúcifer, como provam Yonge e registros eclesiásticos. (O termo "Lúcifer" não aparece no Novo Testamento como nome de demônio). Em Apocalipse 22:16 está escrito: "Eu, Jesus, ... Eu sou a raiz e o descendente de Davi, sou a estrela radiosa da manha." — Isso abre uma discussão interessante pois se o próprio Jesus se auto denominou a estrela radiosa da manhã, que também é Lúcifer, este nome não deveria ter sido associado ao mal de forma alguma! — Houve também um Bispo chamado Lúcifer, de Cagliari, na Sicília, de 370 a 371, que montou uma doutrina contrária a todo e qualquer contato com os idólatras

Posteriormente, para combater e substituir a versão aceita corrente dos Livros de Enoch para a "quedados anjos", Tomás de Aquino entre outros, criaram uma segunda versão, tomando a decisão infeliz de transformar a palavra num epíteto do demônio. Helena Blavatsk, escreveu uma crítica na introdução da revista "Lúcifer" [Vol. I, No 1, Setembro, 1887] informando que "foi Gregório Magno quem aplicou pela primeira vez a seguinte passagem de Isaías, 'Como caíste do céu, ó Lúcifer, filho da manhã', etc. à Satã e, desde então, a ousada metáfora do profeta, que se referia, afinal, a um rei assírio inimigo dos israelitas, tem sido aplicada ao Diabo". Já outros atribuem essa tradição como tendo se originado com uma interpretação — bastante forçosa — de Orígenes de algumas passagens Bíblicas. Falando a respeito do poder dado aos discípulos, para lutarem contra o poder do Inimigo, Cristo disse: "Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago!" (Lucas 10, 18). No Apocalipse 9, uma estrela cai do céu sobre a Terra e se transforma em Apollyon, o anjo do poço do abismo. Obviamente, ambos se referiam metaforicamente a humanos usando uma analogia de passagens da condenação dos anjos, liderados por Semjazah, em Enoch. Entretanto, estas palavras foram interpretadas por Orígenes, e depois pelos Padres da Igreja, como referências a um capítulo do Livro de Isaías no qual Yaveh protege seu povo destruindo o orgulho de seu inimigo. (O nome de
"Estrela d'alva", ou Lúcifer, foi interpretado por Orígines como sendo o nome de Satanás antes de sua queda do Paraíso. Segundo ele, Lúcifer e seus anjos caíram por sua própria escolha. Seu motivo teria sido o orgulho, representado pela tentativa de se equipararem a Deus. Desejavam colocar sua própria vontade no lugar da vontade de Deus. E isto era considerado como a base do pecado em todos os níveis. Aos poucos, estas idéias começaram a se transformar na base dos ensinamentos tradicionais sobre o Diabo). Trata-se de uma interpretação errônea do seguinte trecho de Isaías que fala da "morte do rei da Babilônia" Nabucodonosor (Nebukadneççar em hebraico), que recebeu a maldição suprema da privação da sepultura:

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