sexta-feira, 30 de julho de 2010

MAGIA DO CAOS.


LIBER PACTONIS;
A ORDEM E A BUSCA.
Os segredos da magia são universais e possuem uma natureza física, de tal modo prática que desafia a simples explicação. Aqueles que percebem e praticam tais segredos são considerados como tendo alcançado a condição de mestres. Mestres irão, em diversos momentos da história, inspirar adeptos a criarem ordens mágicas, místicas, religiosas ou mesmo seculares, com o objetivo de conduzir outras pessoas a condição de mestre. Em algumas épocas, tais ordens tem abertamente se auto denominado Illuminati, em outras épocas, a clandestinidade tem sido mais prudente. Os mistérios podem ser preservados unicamente pela revelação constante. Neste sentido, os Iluminados de Thanateros continuam uma tradição de, talvez, sete mil anos atrás, embora a ordem, em seu aspecto externo, não possua história, sendo ela constituída como uma determinação dos Illuminati.
Numa ordem que não tem passado, não há motivo para camuflar o futuro, a partir do presente. Ela toma o seu nome dos deuses do sexo (Eros), e da morte (Thanatos). Além de serem as maiores forças motrizes das obsessões humanas, o sexo e a morte representam os métodos positivo e negativo de alcançar a consciência mágica. A iluminação e a libertação resultam do sucesso na aplicação destes métodos.
O propósito específico de qualquer ordem dos Iluminados de Thanateros é o de ajudar a determinar sob qual forma haverá de se manifestar o quinto AEON, ainda embrionário. Sua tarefa, embora histórica, consiste em disseminar o conhecimento mágico para os indivíduos. Pois nunca houve uma época desde o primeiro AEON, na qual a humanidade esteve tão carente de tais habilidades para ver o caminho adiante.
Não há hierarquia formal nos Iluminados de Thanateros. Existe uma divisão de actividades dependendo das habilidades, na medida em que elas se desenvolvem.
A maioria das tradições ocultas possuem uma complexa e alta organização da cosmologia de outros mundos e teorias metafísicas.
Até então, eles acompanham teorias mágicas frequentemente confusas.
Em contradição com tudo isso, um insight fundamental da CHAOS MAGIC é que a técnica mágica é aguçada, delimitá-la funciona porque o próprio universo é mais confuso do que parece.
Ou talvez, devesse mais respeitosamente dizer que o universo tem a propriedade mágica de configurar a maioria das interpretações ligadas a ele. Ainda que reciprocamente exclusivas, uma ampla variação de paradigmas metafísicos podem ser feitos para atacá-lo.
Então, para a selecção no supermercado de crenças, o questionamento crítico do caoísmo é:
Qual é a eficiência das técnicas mágicas? Por isso, a magia caótica é caracterizada pela falta de atenção à metafísica e a sua pura devoção à técnica empírica.
Por algum tempo, os caoistas ortodoxos consideraram que a desatenção à metafísica e à mitologia feita por você mesmo, são incompatíveis com a estrutura formal de uma ordem de ensinamentos mágicos.
De qualquer forma, isso não é necessário; apenas a técnica é ensinada e praticada. A experiência mostra que as pessoas se unem em mudanças profundamente produtivas de experiências práticas, e que uma estrutura formal e uma diversidade de tarefas encoraja isso.
O pacto mágico da IOT, ou "The Pact for Short", é uma estrutura organizacional para aqueles que desejam proceder na realização da Magia do Caos, na companhia de pessoas mentalmente afins.
O pacto explora a divisão de uma graduação hierárquica, com uma determinada checagem e equilíbrio, e se agrada em receber candidatos, os quais dirige e inicia à ascensão rápida, direta e estruturada.
Toda reavivação do oculto gera uma ou duas "crianças mágicas" e a magia caoista é a maior síntese para emergir do oculto, renascida dos últimos vinte anos. O pacto está entre os primeiros veículos designados para o desenvolvimento e leva a uma boa síntese para o próximo milénio. É bom que o pacto esteja nascendo na virada do século e que seja, de preferência, mais do que a G.D. foi em seu tempo, no século passado.
Na prática, o número de divisões formais do pacto é tratado até certo ponto, mais como iluminação do que convenções formais escritas podem levar em suposições, com membros estilizando a si próprios com excentricidades como Frater Ausência ou Soror Impropriedade e assim por diante, com deliberada paródia à tradição. A função primária da estrutura de graus é de proteger o mecanismo, com a exclusão de certos psicóticos misantrópicos e neuróticos arrepiantes que, às vezes, são atraídos para tais empreendimentos e para assegurar que qualquer necessidade organizacional seja atendida.
O PACTO MÁGICO DOS ILUMINADOS DE THANATEROS.
Desde o início da corrente CHAOS MAGIC, alguns indivíduos escolheram trabalhar sozinhos, enquanto outros escolheram fazê-lo em conjunto, em uma configuração livre de grupos aliados. A ordem mágica dos IOT têm, na prática, funcionado como uma desordem altamente criativa. Esta desordem criativa tem gerado, entre outras coisas, uma estrutura conhecida como "O PACTO". Contrastando com as implicações usuais deste nome, "O PACTO" é uma sociedade de amigos para suporte mútuo e encorajamento no campo da magia. O PACTO mágico dos IOT representa outro aspecto da corrente CHAOS MAGIC, no qual os seus praticantes escolheram trabalhar como uma força integrada.
O pacto é um veículo orientado para a Grande Obra da Magia e para os prazeres e loucuras que fazem parte desta busca. O Pacto também funciona como uma força psico-histórica na batalha pelo AEON.
Historicamente, todas as organizações mágicas e místicas têm usado uma estrutura hierárquica para exercerem pressão por excelência sobre aqueles que trabalham em todos os níveis da hierarquia.
Embora as posições de maestria nestas organizações tenham, freqüentemente, dependido mais de recursos de autoridade questionáveis, emanada de fontes obscuras, do que de uma verdadeira competência técnica, inevitavelmente, esses blefes têm levado à destruição destas organizações. Todavia, este velho mecanismo não deixa de ter seus méritos. O guru e o chela (discípulo) se põem sobre enormes pressões e se o chela finalmente se rebela, ambos vão ganhar muito, embora isso facilmente termine em desastre.
Enquanto a maioria dos indivíduos são relativamente sadios e competentes, a maioria dos organizadores agem como sendo loucos e estúpidos. Isto acontece porque a maioria das organizações permitem, apenas, um embasamento positivo desde baixo.
Deste modo, aqueles que estão no topo são condenados a se banharem nas enganosas reflexões das suas próprias expectativas, ao emitirem diretrizes ainda mais equivocadas.
A estrutura do pacto supre estes problemas tradicionais preservando, ao mesmo tempo, a valiosa pressão criada por uma estrutura hierárquica.
Nos templos do pacto, todos os membros são encorajados a apresentar, voluntariamente, técnicas e conceitos para que sejam experimentados e avaliados, e a estrutura de graus meramente reconhece a competência técnica mágica e a responsabilidade organizacional.
Aqueles de graus mais elevados têm que evitar comentários sobre o estilo de vida, o comportamento pessoal, os gostos e a moralidade dos outros membros. E no entanto, a estrutura do pacto força uma constante corrente do retorno negativo de baixo para cima, institucionalizando, assim, a rebelião no ofício dos Insubordinados. Portanto, tão logo um razoável nível de habilidade técnica e organizacional é alcançado, o Mestre do Templo, o Adepto, ou o Mago tornam-se, repentinamente, sujeitos a intenso criticismo, tanto como professores quanto como indivíduos, isso é considerado uma grande recompensa.
O PACTO é constituído de quatro graus; neófito, iniciado, adepto e mago, numerados respectivamente de 4, 3, 2, 1.
Adicionalmente, existem cinco ofícios.
O SACERDOTE OU SACERDOTISA DO CAOS podem ser tomados como um grau paralelo ao terceiro ou segundo.
O ofício de SUPREMO MAGO é desempenhado pelo cabeça do pacto, é designado grau zero.
O ofício de MESTRE DO TEMPLO designa o coordenador das atividades de um determinado templo, e pode ser desempenhado por qualquer indivíduo acima do terceiro grau.
O ARQUIVISTA é o responsável pelos registros do templo.
O ofício do INSUBORDINADO pode ser desempenhado por qualquer indivíduo do terceiro grau.
O INSUBORDINADO é um assistente pessoal de um outro membro do pacto, e age como crítico, inspetor e aguilhoador daquele membro.
O PACTO é uma oligarquia que se auto perpetua. A ascensão para um grau ocorre mediante convite dos demais indivíduos daquele grau ou de graus superiores.
O MAGO SUPREMO pode ser substituído, apenas, por acção unânime de todos os membros do primeiro grau. O acordo tácito na afiliação ao PACTO é de que os graus superiores forneçam organização, facilidades, instrução e material e, em retorno, os graus inferiores fornecem quaisquer serviços de ordem material, financeira ou mágica, que possam ser razoavelmente pedidos a eles. Em último recurso será apreciado pelo grau zero.
O TEMPLO DO PACTO.
O TEMPLO DO PACTO só pode ser fundado por um Adepto ou um Mago, o qual inspeciona, periodicamente, o trabalho do templo. O templo consiste na assembléia dos membros, podendo ser convocada em qualquer espaço fechado ou aberto, onde a privacidade possa ser assegurada. O Mestre do Templo manterá arquivo com os endereços de todos os membros do templo, para que possa contactá-los.
Este arquivo não pode ser mantido de forma que estranhos ao templo tenham a possibilidade de acessar informações a respeito dos membros. O Mestre do Templo também manterá seus superiores no PACTO informados do endereço pelo qual seu templo pode ser contatado, e eles manterão esta informação da mesma forma. Os membros poderão pertencer a mais de um templo. Por exemplo ,um iniciado de um templo "protegido" poderá precisar freqüentar o templo de seu ADEPTO ou MAGO "protetor", para receber treinamento específico e avançar para o próximo grau. Todos os templos adotam um nome característico pelo qual eles são conhecidos no PACTO.
Templos Supervisionados.
Pode ocorrer que por algum acidente geográfico um grupo de pessoas que desejem se associar nas formas do Pacto estejam em uma área distante dos centros de actuação. Neste caso um ou mais membros que representem este grupo, devem, de alguma forma, se apresentar pessoalmente perante um Adepto ou Magus do Pacto recebendo para cada membro uma carta escrita a mão ou assinada com os juramentos completos de Neófito, junto com qualquer outra exigência do supervisor. Então de acordo com a avaliação do Adepto ou Magus deve ser dado o 4o e em seguida o 3o dando-lhe o poder de abrir um templo e conduzir o trabalho nestes graus.
O Ofício de Mestre de Templo.
As atividades do templo são coordenadas pelo Mestre de Templo, que pode ser indicado por um Adepto ou Magus supervisor do templo ou escolhido pelos mais graduados presentes. O Mestre de Templo tem a responsabilidade de cuidar para que apenas membros do grau apropriado ou candidatos a este grau sejam admitidos nos rituais do Templo. Visitando membros de outros templos deve dar-lhes os sinais e palavras apropriados ao Mestre de Templo em particular. O Mestre de Templo deve delegar um ou mais Mestre de Templo auxiliares.
O Ofício de Arquivista.
O Arquivista guarda um registro das actividades do templo. O registro deve usar exclusivamente os nomes mágicos formais ou números dos presentes. Os registros devem detalhar o horário e o local das actividades, seguido de uma breve descrição de quaisquer trabalhos que foram feitos e os resultados alcançados. Se não for possível autorização para registos de informações confidenciais, tais informações devem ser codificadas mas não cifradas, por algum código autorizado pelo Mestre de Templo. O Arquivista é pessoalmente responsável pelos registros, respondendo caso eles venham a ser destruídos, perdidos ou roubados. Os registros do templo devem ser inspeccionados por qualquer iniciado ou grau mais avançado do Templo.
Os Graus e os Rituais de Grau.
Candidatos ao grau de Neófito são admitidos na base de entrevistas e conversas com membros do Pacto, por recomendação pessoal ou por pedido enviado ao Pacto. Nenhuma pessoa pode ser admitida em qualquer ritual do pacto sem antes ter se submetido ao ritual de Neófito.
O ritual de Neófito requer que o candidato tome algumas medidas preliminares como, providenciar um manto e um anel que sigam as determinações do Pacto, e tenha demonstrado ser uma pessoa de mente aberta, livre de crenças dogmáticas. A maioria das actividades e dos trabalhos mágicos do Pacto são abertos ao grau de Neófito. O grau de Neófito corresponde a um período em que o Pacto e o Neófito testam seus relacionamentos. O Neófito pode ascender de grau a qualquer momento como pode se desligar a qualquer momento.
O Ritual de iniciação corresponde a uma aceitação completa do candidato ao Pacto. O Pacto não oferece fronteiras para um Iniciado. As actividades confidenciais e as actividades mágicas são conduzidas com o templo aberto no grau de Iniciado. Os iniciados seguem todas as formas de magia e começam a trabalhar com o Liber kkk, e se desejarem, realizam um trabalho paralelo como Monges ou Monjas do Caos.
O ritual de Adepto marca o momento em que o candidato atinge capacidade mágica e, assume a obrigação de ensinar, de proteger o Pacto, administrar sua estrutura e tradição. Não é necessário abrir o templo neste grau.
Não é apresentado aqui o ritual de reconhecimento de Magus. Este grau é conferido aqueles que alem da habilidade mágica possuem potencial para liderarem dentro do Pacto.
A Insígnia do Pacto.
O adorno fundamental de qualquer templo do Pacto, seja ele aberto ou fechado, é a estrela de oito pontas do Caos, colocada proeminentemente.
Ela pode estar representada na forma de uma bandeira, ou na toalha do altar, uma esfera caótica, ou a estrela montada em algum material. Todos os graus devem usar mantos com mangas compridas e capuz. Os mantos são comumente pretos, contudo os templos individualmente podem eleger outra cor para seus membros. O anel da ordem é prata e tem gravado uma estrela de oito pontas do Caos. Ele pode ser usado em qualquer momento, mas não representa em si uma prova de afiliação ao Pacto ou graduação. Os membros escolhem um nome de uma só palavra e um número de três ou quatro dígitos, pelos quais eles serão conhecidos formalmente dentro do Pacto e pelo qual seus feitos e comentários serão registrados nos arquivos do templo. Os membros do sexo feminino serão chamadas de Sor. (Soror ou Irmã), e os do sexo masculino de Fra. (Frater ou Irmão). Desta forma um nome completo formal, seria por exemplo Fra. Aleph 251, 3o IOT.
O Simbolismo dos Rituais de Grau.
Os rituais apresentados aqui são o mínimo necessário para se abrir e fechar um templo e se reconhecerem membros no grau de Neófito, Iniciado e Adepto. Os templos podem decidir adicionar material extra a estes rituais. O ritual de Neófito é um casamento com o Pacto, de qualquer forma, em uma tradição moderna, o divórcio é permitido a qualquer tempo. O candidato é perguntado sobre as quatro qualidades da assim chamada pirâmide dos feiticeiros: Saber, Desejar, Ousar e Calar. O candidato é recepcionado com abraços aplausos e gestos de carinho.
O ritual de Iniciado marca uma entrada efetiva no Pacto, e o candidato oferece ao Pacto os poderes que possua nas virtudes mágicas, Desejo, Percepção, Imaginação e Concentração. A seriedade desta submissão é marcada por alguns momentos de profundo silêncio que encerram o ritual.
O ritual de Adepto marca a aceitação por parte do candidato, das responsabilidades e dos poderes executivos com o Pacto. O ritual se resume ao simbolismo das quatro armas elementais que são o Pantáculo, o Cálice, a Espada, e o Cajado. O candidato é recebido com fogo para purificar os votos assumidos.
Os Sinais e as Palavras de Grau.
Os sinais e palavras de grau protegem o Pacto de infiltrações e impostores. Elas consistem em gestos e palavras discretas para que possam ser trocadas em contatos sociais sem que se possa parecer que se tratam de sinais para os profanos. Os sinais e palavra são trocadas periodicamente pelo grau 1o.
Notas nos Rituais do Pacto.
Os rituais estão representados como sendo liderados pelo MT, eles podem ser liderados por qualquer membro do devido grau que seja designado pelo MT, é normal que o MT delegue funções dentro do Templo para que os membros possam praticar a liderança em rituais.
O Ofício de Insubordinado.
Todo MT é assistido pessoalmente por um insubordinado que deve ser escolhido entre os membros do Templo, exceto o MT. Junto a qualquer Adepto ou Mago que esteja liderando um estudo, também deve haver um insubordinado escolhido entre seus estudantes.
Os cinco mandamentos do Insubordinado são:
1) Verificar se todos os ensinamentos e instruções estão sendo são compreensíveis e criticar e pedir explicação sobre os que não são. Este é o mandamento do "Louco", para se desfazer a ignorância ou o fingimento de ignorância, quando os outros fingem que entendem.
2) Para transmitir o "criticismo" com uma certa leviandade. Este é o mandamento do brincalhão, para fazer graça com aquilo que os outros acham melhor ignorar.
3)Para apontar as falhas pessoais e a ignorância.
Este é o mandamento do Capelão, para tratar os problemas pessoais imparcialmente.
4) Para receber comunicados de progressos mágicos, sem que seja necessário comentá-los. Este é o mandamento do confessor, cuja existência é uma salvaguarda contra a preguiça e a complacência.
5) Para deter o poder do veto contra qualquer instrução, e notifica-lo ao 0o ou ao 1o sobre este exercício.
Este é o mandamento do inquisidor, para impedir abuso de autoridade.
Os detentores do ofício de insubordinado escolhem duas palavras como título para caracterizar sua actuação. Tais palavras podem ser escolhidas em qualquer combinação das palavras louco, brincalhão, capelão, confessor, ou inquisidor. Normalmente uma palavra é escolhida, na função em que o candidato está mais inclinado a realizar, e a outra na função menos favorecida. Desta forma, o Insubordinado pode escolher ser intitulado como Inquisidor-Brincalhão, Capelão-Louco, ou Confessor-Inquisidor e assim por diante.
O oficio de insubordinado toma lugar toda vez que um novo insubordinado é apontado para substituir um antigo, ou quando o iniciado detentor do ofício é reconhecido como Adepto.
Alguns templos preferem mudar constantemente a figura do insubordinado em cada encontro, seja randomica ou sucessivamente.
Em outra situações o posto é ocupado definitivamente e as partes envolvidas elegem aquele que será marcado pelo rito do insubordinado. De outra forma o medalhão do insubordinado que é o símbolo de seu ofício, é usado quando o ofício está sendo realizado, passando de um para o outro.
O insubordinado normalmente conduzirá os negócios oficiais com o recipiente da insubordinação em particular. O recipiente pode ser escolhido para levar ao insubordinado de antemão alguma instrução controversa para prevenir o exercício público do veto.
As Atividades do Templo.
As actividades do templo vão variar de acordo com a necessidade, circunstâncias e conforme com os graus e a cumplicidade dos presentes. As secções seguintes dão alguma indicação das actividades frequentes do templo e na sequência em que são comumente realizadas.
O Mestre de Templo será responsável pela privacidade do templo, e que qualquer visitante será do grau apropriado. O MT anunciará qualquer teoria para aprofundamento e dar qualquer explicações preliminares necessárias.
Abertura.
O templo pode ser aberto com um ritual de Grau ou com o ritual de abertura.
Prática e Treinamento.
Vários membros do Pacto, com a descrição do MT, liderarão exercícios particularmente disciplinas mágicas. Isso incluirá exercícios de controle da mente, práticas com técnicas de gnose e práticas com os vários instrumentos mágicos e técnicas. Leituras e demonstrações devem ser dadas e papeis lidos.
Atuação Mágica.
Com a discrição do MT, vários feitiços e rituais de evocação, divinação, encantamento, invocação e iluminação de acordo com as necessidades do Pacto, do templo ou individuais. A Missa do Caos deve ser realizada como uma celebração ou para ordenar um sacerdote ou sacerdotisa do Caos ou por algum outro propósito.
Debate.
O MT participa de um debate sobre questões administrativas, planejamento, progresso pessoal e pesquisa. Os indivíduos podem reportar seu trabalho com o Liber KKK e outros trabalhos. Publicações e comunicados de outros templos do pacto podem ser revistos.
Fechamento.
O templo é fechado com o ritual de fechamento e se necessário aberto em outro grau para propósitos específicos com participantes seleccionados.
É comum que o trabalho do templo seja seguido por uma confraternização.
Assuntos do Pacto.
Poucos rituais do Pacto possuem um fechamento escrito. Qualquer ritual que não possa ser memorizado deve ser revisto e simplificado em carácter de urgência. Em geral, quando um exercício ou ritual complexo é realizado, um membro explica detalhadamente aos outros de antemão e lhes guia na sequência a ser seguida, dando instruções para os outros participantes, para que estes dêem sua contribuição no momento apropriado se necessário. O MT precisa da autorização de Magus do Pacto, se o templo empreender trabalho mágico pago em benefício de pessoas de fora ou instituições. A aprovação também é necessária para que seja lançado um ataque mágico, de qualquer forma isso é condenado em circunstâncias que sejam coercivas.
Excomunhão.
Caso um membro do Pacto torne-se intolerável, os membros do templo podem forçar uma excomunhão do Pacto por uma simples maioria, o MT tem o voto de Minerva. Caso o membro a ser excomungado seja o MT, o insubordinado tem o voto de Minerva. Os excomungados estão afastados das actividades do templo até segunda ordem e os membros não poderão discutir os assuntos do pacto com eles. Um tratamento mais severo por parte do pacto será tomado em relação ao excomungado, que tenha trazido sérios prejuízos ao pacto.
Nada é verdadeiro, Tudo é permitido.
[D.A]

Os Orixás e os Quatro Elementos.


O PODER DA TERRA.
A Terra corresponde à figura da “Grande Mãe”, sentida ao mesmo tempo como fonte de vida e de ameaças, pois dela provém os seres vivos e é para ela que estes retornam. É também chamada de princípio passivo ou feminino e, segundo os mitos sobre o surgimento do mundo, foi o Céu que fecundou a Terra.
Não poderíamos existir da forma que somos sem a Terra, o nosso planeta é simplesmente uma manifestação deste elemento. A verdadeira energia da Terra existe também dentro de nós e em todo o universo.
No candomblé a Terra e os seus elementos são essencialmente associados aos Orixás: Ogum, Omolú, Nanã, Oxóssi e Ossain, que enfatizam questões sobre ecologia, saúde e a casa.
Ogum: é o lado masculino da Terra e tem uma personalidade impaciente, obstinada e agressiva. É considerado o deus da guerra e da tecnologia, sabendo trabalhar o metal para a fabricação de máquinas e armas.
Omolú: representa os aspectos negativos da vida e tem uma personalidade tímida e vingativa. É considerado o deus das epidemias e das doenças da pele, conhecendo os mistérios da morte, do renascimento e da cura. É considerado o médico dos pobres.
Nanã: representa o poder autoritário e rigoroso de um orixá considerado o mais velho de todos. Tem uma personalidade vingativa e mascarada e é considerada a deusa da lama e dos pântanos. Está constantemente associada à fertilidade, às doenças e à morte.
Oxóssi: como “o rei das florestas” só admite a caça se for como alimento. Tem uma personalidade intuitiva e emotiva e é considerado o deus da caça e o protector dos animais. É o patrono do candomblé brasileiro.
Ossain: é o que tem o conhecimento dos segredos das florestas e plantas para fins curativos. Tem uma personalidade instável e emotiva e é considerado o deus das folhas e ervas medicinais, conhecendo seus poderes para a vida ou a morte.
O PODER DA ÁGUA.
No candomblé a Água é essencialmente associada aos Orixás: Oxum, Oxumaré e Iemanjá que estão directamente ligados à saúde, física ou mental, à fertilidade e à abundância.
Oxum: representa o feminino passivo, o amor, a fecundação e a gravidez. Tem uma personalidade maternal, vaidosa e tranquila e é considerada a deusa das águas doces, do ouro e do jogo de búzios.
Oxumaré: representa o pacto entre os deuses e os homens sendo ao mesmo tempo de natureza masculina e feminina. Tem uma personalidade sensível e tranquila e é considerado o deus da chuva e do arco-íris, transportando a água entre o céu e a terra.
Iemanjá: é a “Grande Mãe” que devido ao seu amor e compreensão não vê os defeitos de seus filhos. Tem uma personalidade maternal, complacente e super protectora é considerada a deusa dos mares e oceanos, por ser a mãe de todos os orixás, simboliza a maternidade, inclusive acolhendo todas a crianças rejeitadas.
O PODER DO FOGO.
No candomblé o Fogo é especialmente associado aos Orixás: Exú, Iansã e Xangô que estão relacionados com qualquer processo de transformação.
Exú: é o emissário responsável pela comunicação deste mundo com o mundo dos deuses. Tem uma personalidade atrevida, agressiva e temperamental e é considerado o guardião da porta da rua e das encruzilhadas, sendo que só através dele é possível invocar os outros orixás.
Iansã: ela é uma mulher activa, muitas vezes parecendo-se com as amazonas, e conhece as coisas difíceis da vida. Tem uma personalidade impulsiva, imprevisível e perspicaz e é considerada a deusa dos ventos e das tempestades, sendo a senhora dos raios. É também a dona da alma dos mortos.
Xangô: ele resolve as questões de justiça e não dá descanso aos que mentem, cometem crimes ou injustiças. Tem uma personalidade atrevida e prepotente e é considerado o deus do fogo e do trovão. É viril, violento e justiceiro, castigando os mentirosos e protegendo os advogados e juízes.
O PODER DO AR.
No candomblé o Ar é essencialmente associado ao Orixá Oxalá, embora outros Orixás pertençam a este elemento, que é geralmente envolvido com questões de ética e de bom carácter. Oxalá é o Orixá que trás em si o princípio simbólico de todas as coisas, sendo inabalável na sua autoridade e extremamente generoso na sua sabedoria. Tem uma personalidade equilibrada, tolerante, obstinada e independente e é considerado o deus da criação, pois criou os homens e gerou muitos Orixás. Pode ser representado de duas maneiras: Oxaguiã, quando ainda jovem ou Oxalufã, depois de velho.F.P.Wikepédia.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os Enfeitiçamentos.


FONS – OCULUS - FULGUR
O homem que olha uma mulher com um desejo impuro, profana esta mulher, disse o grande Mestre. O que se quer com perseverança, se faz. Toda vontade real se confirma por atos; toda vontade confirmada por um ato é uma ação. Toda ação é submetida a um juízo e este juízo é eterno. São dogmas e princípios.
Conforme estes princípios e estes dogmas, o bem e o mal que desejais, quer a vós mesmos, quer aos outros, na extensão do vosso querer e na esfera de vossa ação, virá infalivelmente, quer aos outros, quer a vós, se confirmardes a vossa vontade e se fixardes a vossa determinação por atos.
Os atos devem ser análogos à vontade. A vontade de fazer mal ou de fazer - se amar deve ser confirmada, para ser eficaz, por atos de ódio ou de amor.
Tudo o que traz a impressão de uma alma humana pertence a esta alma; tudo aquilo de que o homem se apropriou de um modo qualquer torna - se seu corpo, na acepção mais extensa da palavra, e tudo o que se faz ao corpo de um homem é ressentido, quer mediata, que imediatamente, pela sua alma.
É por isso que toda espécie de ação hostil ao próximo é considerada, pela teologia moral, como um começo de homicídio.
O enfeitiçamento é um homicídio tão covarde que escapa do direito de defesa da vítima e da vingança das leis.
Estabelecido este princípio, para descargo da nossa consciência e advertência dos fracos, afirmamos, sem temor, que o enfeitiçamento é possível.
Vamos mais longe, e afirmamos que não só é possível, mas também é, de algum modo, necessário e fatal. Realiza - se sem cessar, no mundo social, sem conhecimento dos agentes e pacientes. O enfeitiçamento involuntário é um dos mais terríveis perigos da vida humana.
A simpatia passional submete necessariamente o mais ardente desejo à mais forte vontade. As doenças morais são mais contagiosas do que as doenças físicas, e há certo sucesso de predileção e moda, que poderíamos comparar à lepra ou cólera - morbo.
Morremos por um mau conhecimento, como por um contato contagioso, e a horrível doença que, desde alguns séculos somente, na Europa, pune a profanação dos mistérios do amor, é uma revelação das leis analógicas da natureza, e não apresenta ainda mais do que uma imagem fraca das corrupções morais que todos os dias resultam de uma simpatia equívoca.
Falam de um homem ciumento e covarde que, para vingar- se de um rival, infectou a si próprio de um mal incurável e fez dele o flagelo comum e o anátema de um leito partilhado. Esta horrível história é a de todo mago ou antes a de todo feiticeiro que pratica enfeitiçamentos. Ele envenena- se para envenenar, ele aspira o inferno para o respirar, ele fere- se mortalmente para fazer morrer; mas, se tiver a triste coragem de o fazer, é positivo e certo que envenenará e matará unicamente pela projeção da sua perversa vontade.
Podem existir amores que matam tão bem como o ódio, e os enfeitiçamentos da benevolência são a tortura dos maus.
As preces que dirigimos a Deus para a conversão de um homem trazem infelicidade a este homem, se não quiser converter- se. Há, como já o dissemos, fadiga e perigo em lutar contra as correntes fluídicas excitadas por cadeias de vontades unidas.
Há, pois, duas espécies de enfeitiçamentos: o enfeitiçamento involuntário e o enfeitiçamento voluntário. Pode - se também distinguir o enfeitiçamento físico do enfeitiçamento moral.
A força atrai a força, a vida atrai a vida, a saúde atrai a saúde: é uma lei da natureza.
Se duas crianças vivem juntas e, principalmente, se dormem juntas, havendo uma fraca e outra forte, a forte absorverá a fraca, e esta perecerá. É por isso que importa muito que as crianças durmam sempre sós. Nos colégios, certos alunos absorvem a inteligência dos outros alunos e, em todos os círculos de homens, logo se acha um indivíduo que se apodera das vontades dos outros.
O enfeitiçamento por corrente é uma coisa muito comum, como notamos; somos levados pela multidão, no moral como no físico. Mas o que mais particularmente temos de constatar neste capítulo é o poder quase absoluto da vontade humana sobre a determinação dos seus atos e a influência de qualquer demonstração exterior de uma vontade até sobre as coisas exteriores.
Os enfeitiçamentos voluntários são ainda freqüentes nos nossos campos, porque as forças naturais, nas pessoas ignorantes e solitárias, agem sem serem enfraquecidas por nenhuma dúvida ou diversão. Um ódio franco, absoluto e sem mistura alguma de paixão repelida ou cupidez pessoal, é uma sentença de morte para aquele que o seu objeto em certas condições dadas. Digo sem mistura de paixão amorosa ou cupidez, porque um desejo, sendo uma atração, contrabalança e anula a força de projeção.
Por exemplo, um ciumento não enfeitiçará nunca eficazmente seu rival, e um herdeiro cobiçoso não abreviará pelo único fato da sua vontade, os dias de um tio avarento e vivaz.
Os enfeitiçamentos feitos nestas condições recaem naquele que os opera, e são antes salutares do que nocivos à pessoa que é o seu objeto, porque a desembaraçam de uma ação odiosa que destrói a si própria, exaltando - se fora da medida.
A palavra envoûtement , muito enérgica na sua simplicidade gaulesa, exprime admiravelmente a própria coisa que significa: envoûtement , ação de tomar, por assim dizer, e de envolver alguém num voto, numa vontade formulada.
O instrumento do enfeitiçamento não é outro senão o próprio grande agente, que, sob a influência de uma vontade má, se torna, então, real e positivamente o demônio.
O malefício, propriamente dito, isto é, a operação cerimonial com o fim de enfeitiçar, só age sobre a vontade do operador, e serve para fixar e confirmar a sua vontade, formulando -a com perseverança e esforço, duas condições que fazem eficaz a vontade. Quanto mais a operação é difícil ou horrível, tanto mais é eficaz, porque age mais sobre a imaginação, e confirma o esforço em razão direta da resistência.
É o que explica a bizarria e até a atrocidade das operações da magia negra entre os antigos e na Idade Média, as missas do diabo, os sacramentos administrados a répteis, as efusões de sangue, os sacrilégios humanos e outras monstruosidades que são a própria essência e realidade da goecia e da necromancia. São práticas semelhantes que atraíram, em todos os tempos, a justa repressão das leis sobre os feiticeiros. A magia negra é realmente uma combinação de sacrilégios e assassinatos graduados para perverter para sempre uma vontade humana e realizar num homem vivo o fantasma horrendo do demônio. É, pois, propriamente falando, a religião do diabo, o culto das trevas, o ódio do bem levado ao seu paroxismo; é a encarnação da morte e a criação permanente do inferno.
O cabalista Bodin, que pensariam erroneamente ter sido um espírito fraco e supersticioso, não teve outro motivo de escrever a sua Demoniomania senão na necessidade de prevenir os espíritos contra uma muito perigosa incredulidade. Iniciado, pelo estudo da Cabala, aos verdadeiros segredos da magia, estremeceu ao pensar nos perigos a que este poder abandonado à malvadez dos homens exporia a sociedade. Tentou, pois, o que ainda acaba de ensaiar entre nós o senhor Eudes de Mirville; e recolheu fatos sem os explicar, denunciando às ciências desatentas ou preocupadas alhures a existência das influências ocultas das operações criminosas da magia má. Bodin não foi mais ouvido no seu tempo do que será o senhor Eudes de Mirville, porque não basta indicar a sua causa para impressionar os homens sérios; é preciso estudar esta causa, explica - la, provar a sua existência, e é o que procuramos fazer.
Pode- se morrer pelo amor de certos entes como pelo seu ódio: existem paixões absorventes sob cuja aspiração nós nos sentimos desfalecer como as noivas dos vampiros. Não são só os maus que atormentam os bons, mas, por sua vez, os
bons torturam os maus. A docilidade de Abel era um longo e penoso enfeitiçamento para a ferocidade de Caim. O ódio do bem, nos homens maus, procede do próprio instinto da conservação; aliás, negam que os que atormenta seja o bem, e se esforçam para estar tranqüilos, em deificar e justificar o mal. Abel, no entender de Caim era um hipócrita e covarde que desonrava a altivez humana pelas suas submissões escandalosas à divindade. Quanto este primeiro assassino não teve de sofrer antes de se entregar a um espantoso atentado contra seu irmão! Se Abel pudesse tê - lo compreendido, teria ficado atemorizado.
A antipatia outra coisa não é senão o pressentimento de um enfeitiçamento possível, enfeitiçamento que pode ser de amor ou ódio, porque se vê, muitas vezes, o amor suceder à antipatia. A luz astral nos adverte das influências futuras por uma ação sobre o sistema nervoso mais ou menos sensível e mais ou menos viva. As simpatias instantâneas, os amores fulminantes são explosões de luz astral motivadas tão exatamente e não menos matematicamente explicáveis e demonstráveis que as descargas das fortes baterias elétricas. Vemos, por isto,quantos perigos imprevistos ameaçam o profano que se diverte continuamente com o fogo junto a barricas de pólvora que não vê.
Estamos saturados de luz astral e projetamo - la incessantemente para lhe dar lugar e atrair. Os aparelhos nervosos destinados quer à atração, quer à projeção, são particularmente os olhos e as mãos. A popularidade das mãos reside no polegar, e é por isso que, conforme a tradição mágica conservada ainda nos nossos campos, é preciso, quando nos achamos em companhia suspeita, termos o polegar dobrado e escondido na mão, evitando de fixar alguém, procurando, pois, olhar primeiro aqueles dos quais tememos alguma coisa, a fim de evitar projeções fluídicas inesperadas e os olhares fascinadores.
Existem também certos animais, cuja propriedade é romper as correntes de luz astral por uma absorção que lhe é peculiar. Estes animais nos são violentamente antipáticos e tem no olhar alguma coisa fascinadora, tais como o sapo, o basilisco e a toupeira. Aprisionados e levados vivos ou guardados nos quartos que a pessoa habita, garantem -na das alucinações e dos prestígios do embebedamento astral: o embebedamento astral, palavra que escrevemos aqui pela primeira vez e que explica todos os fenômenos das paixões furiosas, das exaltações mentais e da loucura.
Criai sapos e toupeiras, caro senhor, me dirá aqui um discípulo de Voltaire; trazei - os convosco e não escrevais mais. A isto, posso responder que pensarei seriamente no assunto, quando estiver disposto a rir do que ignoro e a tratar de loucos os homens, cuja ciência e sabedoria não entendo.
Paracelso, o maior dos magos cristãos, opunha ao enfeitiçamento as práticas de um enfeitiçamento contrário. Compunha remédios simpáticos e os aplicava não aos membros sofredores, mas sim a representações destes mesmos membros, formadas e consagradas conforme o cerimonial mágico. Os sucessos eram prodigiosos, e nunca médico algum se aproximou das curas maravilhosas de Paracelso.
Mas Paracelso tinha descoberto o magnetismo muito antes de Mesmer, e tinha levado até as suas últimas conseqüências esta descoberta luminosa, ou antes esta iniciação à magia dos antigos, que, mais do que nós, compreendiam o grande agente mágico e não faziam da luz astral, do azoth, da magnésia universal dos sábios, um fluido animal e particular somente emanando de alguns entes especiais.
Na sua filosofia oculta, Paracelso combate a magia cerimonial, de que certamente não ignorava o terrível poder, mas cujas práticas, sem dúvida, quer proibir, a fim de desacreditar a magia negra. Coloca a onipotência do mago no magnes interior e oculto. Os mais hábeis magnetizadores de nossos dias não diriam melhor. Todavia, quer que se empreguem os signos mágicos, e principalmente os talismãs, para cura das doenças. Teremos ocasião de voltar, no nosso décimo oitavo capítulo, aos talismãs de Paracelso, tocando, conforme Gaffarel, na grande questão da iconografia e da numismática ocultas.
Curamos o enfeitiçamento pela substituição, quando é possível, e pela ruptura ou desvio da corrente astral. As tradições dos campos sobre tudo isto são admiráveis e certamente vêm de longe: são restos dos ensinos dos druidas, que tinham sido iniciados nos mistérios do Egito e da Índia pelos hierofantes viajores. Sabem, pois, em magia vulgar, que um enfeitiçamento, isto é, uma vontade determinada e confirmada de fazer mal, obtém sempre seu efeito, e que ela não pode ser retratada sem perigo de morte. O feiticeiro que livra alguém de um encanto dever ter outro objeto da sua malvadez, do contrário é certo que ele próprio será ferido e perecerá vítima dos seus próprios malefícios. O movimento astral sendo circular, toda emissão azótica ou magnética que não acha seu médium , volta com força ao seu ponto de partida: é o que explica uma das mais estranhas histórias de um livro sagrado, a dos demônios enviados aos porcos que se precipitaram no mar. Esta obra de alta iniciação nada mais foi que a ruptura de uma corrente magnética infeccionada por vontades más. Chamo -me legião, dizia a voz instintiva do paciente, porque somos muitos.
As possessões dos demônios nada mais são que enfeitiçamentos, e existe nos nossos dias uma quantidade inumerável de possessos. Um santo religioso que se votou ao serviço do alienados, o irmão Hilário Tissot, chegou, por uma longa experiência e a prática constante das virtudes cristãs, a curar muitos doentes, praticando, sem sabê- lo, o magnetismo de Paracelso. Atribui a maioria das doenças a desordens da vontade ou à influência perversa de vontades estranhas; considera todos os crimes como atos de loucura, e queria que se tratassem todos os malvados como doentes, em vez de os exasperar e torna - los incuráveis, sob pretexto de os castigar. Quanto tempo passará ainda antes que o pobre irmão Hilário seja reconhecido por um homem de gênio! E quantos homens graves, ao lerem este capítulo, dirão ainda que Hilário Tissot e eu deveríamos tratar- nos mutuamente, conforme as idéias que nos são comuns, evitando bem de publicar as nossas teorias, se não quisermos que nos tomem por médicos dignos de serem enviados aos Incuráveis!
“E contudo gira! ”exclamava Galileu, batendo no chão com os pés. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos fará livres ”, disso o Salvador dos homens. Poderíamos acrescentar: Amareis a justiça, e a justiça vos tornará sadios. Um vício é um veneno, até para o corpo; a verdadeira virtude é um penhor de longevidade.
O método dos enfeitiçamentos cerimoniais varia conforme os tempos e as pessoas, e todos os homens artificiosos e dominadores acham em si mesmos seus segredos e sua prática, sem mesmo os calcular exatamente e raciocinar sobre a sua continuidade. Seguem, nesse ponto, as inspirações instintivas do grande agente, que se assimila maravilhosamente, como já dissemos, aos nossos vícios e às nossas virtudes; mas pode - se dizer que, geralmente, estamos submetidos às vontades dos outros pelas analogias das inclinações e, principalmente, dos nossos defeitos. Acariciar as fraquezas de uma individualidade é apoderar- se dela e fazer dela um instrumento na ordem dos mesmos erros e das mesmas depravações. Ora, quando duas naturezas análogas em defeito se subordinam uma à outra, opera- se uma espécie de substituição do mais forte ao mais fraco; é uma verdadeira obsessão de um espírito por outro. Muitas vezes, o fraco se debate e quereria revoltar- se, depois cai mais embaixo na escravidão. É assim que Luiz XIII conspirava contra Richelieu; depois, obtinha de algum modo a sua graça pelo abandono de seus cúmplices.
Todos nós temos um defeito dominante que é, para nossa alma, como que o umbigo do seu nascimento pecador, e é por ele que o inimigo sempre nos pode pegar; a vaidade para uns, a preguiça para outros, o egoísmo para o maior número. Que espírito hábil e mau se apodere desta mola, e estais perdido. Ficais, então, não louco, não idiota, mas positivamente alienado, em toda força desta expressão, isto é, submetido a um impulso estranho. Neste estado, tendes um horror instintivo a tudo o que vos levaria à razão, e até não quereis ouvir as representações contrárias à vossa demência. É uma das doenças mais perigosas que podem afetar o moral humano.
O único remédio contra este enfeitiçamento é apoderar - se da própria loucura para curar a loucura, e fazer o doente achar satisfações imaginárias numa ordem contrária àquela em que se perdeu. Assim, por exemplo, curar um ambicioso fazendo - lhe desejar as glórias do céu, remédio místico; curar um depravado por um verdadeiro amor, remédio natural; obter para um vaidoso, honrosos sucessos; mostrar desinteresse aos avarentos e obter- lhes um justo ganho por participação honrada em empresas generosas.
Reagindo da mesma forma sobre o moral, chegaremos a curar um grande número de doenças físicas, porque o moral influi sobre o físico em virtude do axioma mágico: “O que está em cima é como o que está em baixo ”. É por isso que o Mestre dizia, falando de uma mulher paralítica: “Satã a ligou ”. Uma doença provém sempre de um defeito ou de um excesso, e sempre achareis na origem de um mal físico uma desordem moral: é uma lei invariável da natureza.Eliphas Levi - Dogma e Ritual da Alta Magia.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Rhiannon.


A Deusa-Égua gaulesa do Inferno, Rigatona ou Ringatona (Itália), Epona (Gália), Bubona (Escócia), Grande Deusa Branca eram alguns dos nomes originais de Rhiannon.
Seu nome significa “Divina Rainha das Fadas”, sendo considerada uma Deusa da Lua. É também conhecida como a Deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, o drama.
Rhiannon é a donzela saída do mundo subterrâneo e neste aspecto, relaciona-se com a Deusa Perséfone. Sua iconografia vincula-se ao simbolismo eqüino. Andava em um cavalo branco, vestida com um manto de penas de cisnes, sempre acompanhada por seus pássaros mágicos. Ela é venerada na Irlanda, no País de Gales, na Gália (Epona), mas também aparece na Iugoslávia, África do Norte e Roma.
Algumas imagens de Rhiannon, onde ela se apresenta com cestas de frutos e flores, nos remetem ao simbolismo da fertilidade e abundância da terra. Acho que realmente sempre houve sua associação com as Deusas-Mães.
Rhiannon era uma Deusa gaulesa da morte, filha de Hefaidd, Senhor do Outro Mundo. Vivia sempre acompanhada por três pássaros mágicos, que podiam encantar os vivos e acordar os mortos.
A saga de Rhiannon.
Pwyll Penn Anwfn, rei de Dyved Rhiannon, se encontra no cerro de Arbet. Vê aparecer uma jovem que chega com um vestido dourado brilhante, montada sobre um cavalo branco. Envia um de seus cavaleiros para buscá-la, mas ela desaparece. No dia seguinte, a mesma cena: a amazona desaparece. No terceiro dia, Pwyll em pessoa se lança a persegui-la. Não a alcança, mas consegue gritar:
”Mulher, por amor do homem a quem mais amas, espere-me!”.
A amazona se detêm e diz chamar-se Rhiannon, filha de Hyveid Hen e vinha pelo amor de Pwyll:
”Jamais vou querer ninguém, a menos que não me queiras.”
O rei aceita casar-se com ela e o casamento é marcado para um ano depois na corte de Hyveid. Quando a cerimônia está acontecendo, aparece um homem, que não é outro que Gwawl, um antigo pretendente de Rhiannon, o qual, graças ao costume de doação que se tem obrigação de realizar sem saber do que se trata, reclama a própria Rhiannon.
Porém, Rhiannon consegue obter uma demora de mais um ano, antes de casar-se com Gwawl, prazo que aproveita para tramar um plano maquiavélico por o quel Gwawl, derrotado e descontente, sai definitivamente do jogo.
Rhiannon se casa com Pwyll. Pouco tempo mais tarde, utiliza-se da magia para conseguir engravidar e deu a luz a um filho, o herdeiro para o rei. Mas pouco depois do nascimento, o menino é raptado. As donzelas responsáveis por cuidar dele, com medo de serem acusadas pelo seu desaparecimento, mataram alguns pássaros, esfregaram o sangue dos animais no rosto e nas vestes de Rhiannon, acusando-a de ter devorado o filho. Foi quando Pwyll estabeleceu um estranho castigo para o seu alegado crime:
”Durante sete anos seguidos, permanecerá na corte de Arbert, se sentará a cada dia junto ao estribo da pedra que há na entrada, no exterior, explicará sua saga a todo aquele que venha e pareça ignorá-la e proporá aos hóspedes e os estrangeiros, se desejam permitir que os leve sobre as costas até a corte”.
No entanto, a criança tinha sido colocada de forma misteriosa na cocheira de um homem de Gwent, um tal de Teyrnon. Cada noite do calendário de maio, sua égua tinha o costume de parir um potro e o dito potro, desaparecia sempre sem que se imaginasse o que sucedia. Uma noite, Teyrnon monta guarda, e não só encontra o potro recém-nascido, mas também uma criança envolta em panos e um manto ricamente adornado. Teyrnon cria o menino, ao que dá o nome de Gwri Gwallt Euryn (Gwri dos cabelos de ouro). Com três anos, a criança, que havia feito amizade com o potro, o doma e o monta.
Teyrnon que havia ouvido falar da saga de Rhiannon, decide levar o menino a corte de Dyved. Rhiannon se propõe carregá-los sobre as costas. O menino rejeita. Teyrnon conta toda sua história a Pwyll e Rhiannon, que reconhecem assim a seu filho. Rhiannon grita que enfim havia se libertado de sua “preocupação” (Pryderi), dano a seu filho o nome definitivo de Pryderi.
Pryderi cresce torna-se um belo jovem. Depois da morte de Pwyll, se converte em rei de Dyved e se casa com uma tal de Kicva. Após a desastrosa expedição de Bran a Irlanda, se encontra entre os sete sobreviventes que seguem levando uma vida mágica ouvindo cantar “os pássaros de Rhiannon, cujo canto desperta os mortos e adormece os vivos”. Regressa a Arbert com Manawydan, filho de Llyr. Manawydan se casa com Rhiannon. Porém um encantamento se abate sobre Dyved da terra que torna-se deserta. Rhiannon, Kicva, Pryderi e Manawydan que são os únicos seres vivos do território, esgotam suas provisões, e depois vão buscar fortuna em outros lugares. Regressam a Arbert carregados com novas provisões. Um dia um javali branco surgiu e desapreceu em uma fortaleza. Pryderi o persegue até a fortaleza, mas essa está deserta. No meio do pátio há uma fonte com uma taça de ouro presa a uma corrente que se dirige para o céu e não se vê o término. Pryderi agarra a taça, porém no mesmo instante perde a voz e suas mãos ficam presas a taça. Rhiannon se preocupa, pois seu filho demora para retornar. Vai então até a fortaleza e tenta libertar Pryderi, mas fica presa como ele. Em seguida, caiu uma noite muito escura, surgiu um raio seguido de uma nuvem espessa e a fortaleza, assim como ma~e e filho, desapareceram.
É Manawydan que faz cessar o encantamento que pesava sobre Dyved e que se devia a Llywyt, filho de Kilcoet, que queria vingar-se de Gwawl nas pessoas de Pryderi e Rhiannon. No entanto, durante seu desaparecimento, mãe e filho estavam na corte de Llwyt e Rhiannon levava no pescoço um cabresto de asno.
A deusa-égua
O que mais se destaca na saga de Rhiannon, é sem dúvida, o vínculo entre o cavalo e a Deusa. No início, é a Amazona que aparece montada num cavalo branco que vem em busca do amor de Pwyll. Essa é a imagem da Deusa de Outro Mundo, a fada apaixonada por um mortal, que vem levá-lo para o país da eterna juventude.
A Amazona não é só uma imagem da morte, mas também da ressurreição. Seu cavalo é branco, cor do dia, um símbolo solar. Pwyll vê pela primeira vez Rhiannon no cerro de Arbert, que um lugar mágico, que é idêntico aos cerros da Irlanda, os sidhs, onde vivem os Tuatha De Dannan, morada das fadas. Como Rhiannon surge desse cerro, ela é a Nossa Senhora da Noite.
Por outro lado, seu filho Pryderi aparece claramente associado a um potro. Ele é encontrado na cocheira de Teyrnon junto ao potro recém-nascido , e aos três anos domará e montará esse potro. Segundo seu primeiro nome, Gwri Gwallt Euryn, o jovem Pryderi possui uma cabeleira dourada comparável a crina de um corcel: a imagem não é só poética, mas também indica um símbolo solar fácil de entender.
Ao ser condenada injustamente pelo desaparecimento de seu filho, Rhiannon é obrigada a levar sobre suas costas os viajantes que se dirigem a fortaleza do rei. Seria uma associação à sua égua, pois servia como um animal de carga, o que reforça mais essa identificação.
O cavalo é um símbolo solar. O Sol, desde os tempos pré-históricos é figurado por um carro, que significa seu deslocamento e o cavalo em sua brancura solar é o seu condutor, que o faz percorrer o espaço. Os cavalos que puxam o Sol são consagrados a ele. Esse cavalo se presta, pois, para ser montaria dos heróis, das Deusas e dos conquistadores espirituais.
O cavalo é portanto, um animal mágico e misterioso, ligado às trevas e a Deusa-Mãe, que inúmeras vezes pode aparecer dessa forma. O aspecto de Deusa-Égua da Grande Deusa, não é assimilação somente celta. Deméter era honrada em toda parte sob o nome de Epona, ou das “Três Eponas” entre os gauleses.
O animal e, principalmente o cavalo, é utilizado com freqüência na simbologia religiosa celta e, por conseguinte, na iconografia e inclusive na decoração, algo que, por outra parte, resulta de todo normal para um povo que sempre se dedicou a criação de cavalos, assim como para equitação. Inclusive as moedas que usavam, todas elas magnificam o cavalo e faziam dele um animal fantástico, as vezes com cabeça de pássaro ou de homem.
Durante as comemorações de 1 de maio, que é celebrada na Cornualha, acontece a festa da Pele, a qual põe em cena um homem disfarçado de cavalo de madeira andrógino. Executa saltos na direção das jovens, levanta a roupa e exibe longo bastão colocado entre as pernas. Essas cabriolas obscenas são celebração dos ritos primaveris, tornada festa popular.
A deusa-pássaro.
Mas Rhiannon não era só a Deusa-Cavalo, mas também está relacionada com os pássaros. Os pássaros de Rhiannon são célebres na tradição gaulesa. Encontramos esses pássaros maravilhosos na narração de Branwen, na segunda parte do chamado Mabinogion:
A HOSPITALIDADE DA CABEÇA SAGRADA (País de Gales):
Depois da desastrosa expedição na Irlanda, que tinha como objetivo liberar a Branwen, irmã de Bran e recuperar o caldeirão da ressurreição, Bran resulta ferido. Pede aos sete sobreviventes que lhe cortem a cabeça, a levem com eles e regressem a ilha da Bretanha.
“Em Hardlech permaneceis sete anos sentados à mesa, durante os quais os pássaros de Rhiannon cantarão para todos vocês. Minha cabeça resultará em uma companhia tão agradável como nos melhores momentos, quando estava sobre meus ombros”.
Assim o fizeram. Se dirigiram a Hardlech e se instalaram ali. Começaram a prover-se de comida e bebida em abundância, e se puseram a comer e beber. A pareceram três pássaros a cantar-lhes um som que superava em encanto a tudo que já haviam ouvido. Os pássaros se mantinham longe, sobre as ondas, mas no entanto, os ouviam tão claramente como se estivessem com eles. Esse banquete durou sete anos.” (Joseph Loth, Mabinogion, I, pp. 147-148)
Nessa história não aparece Rhiannon em pessoa, mas sim os pássaros maravilhosos que pertencem a Deusa. São eles que faz com que os sete sobreviventes percam o sentido do tempo e permaneçam no festim da imortalidade por sete anos, sem recordarem-se dos momentos dolorosos.
Os três pássaros de Rhiannon são verdadeiramente mágicos e submergem a quem os escuta em um verdadeiro êxtase que faz esquecer a própria existência.
A Deusa dos Pássaros é, pois, um dos aspectos essenciais de Rhiannon, uma aspecto mais sereno, mas tranqüilizador do que seu aspecto de égua. Como Deusa Pássaro, Rhiannon representa a esperança e o esquecimento das grandes dores da vida.
A Deusa Mãe
Rhiannon, representa também, a Mãe da Consolação, que dedica-se e ama às crianças. Querendo ou não, é a mãe que indica ao homem o caminho a seguir.
O relacionamento embriônico, bem como o infantil, da criança e a mãe, é o protótipo de todos os relacionamentos primais. Somente a consecução do desapego ao relacionamento primal, e uma atitude objetiva em relação a este último leva a descoberta do “Eu” masculino e à estabilidade.
A missão do homem é resgatar o “Feminino” (anima) da dominação materna, necessário para o seu desenvolvimento.
A mãe doadora de vida e administradora da morte, o Grande Poder Feminino, está bem visível na saga de Rhiannon.
O que todos nós precisamos é experimentar como uma pessoa se sente quando é amada. E, se nenhuma pessoa estiver disposta a proporcionar -nos essa experiência, então precisamos a aprender a amar a nós mesmos.
Podemos identificar Rhiannon, nas mulheres do nosso dia-a-dia. São na maioria mulheres fortes e lutadoras, como também sobreviventes da violência doméstica.
Essa Deusa é ainda, o arquétipo da Senhora Godiva, uma mulher que monta nua coberta somente com um véu um cavalo branco.
Rhiannon dos pássaros, da égua branca do mar é a Deusa Donzela do amor sexual e da fertilidade. Ela é virgem significando que é completa em si. A “Donzela” é a face mais jovem da Deusa, relacionado com os descobrimentos e aspectos mais criativos da nossa personalidade. É pura inocência e despreocupação, é alegria de viver. Se associa também com a primavera que celebramos durante o Festival de Ostara.
Rosane Volpatto

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fairy Tale.Tradução.


Criança da pura fronte sem nuvens
E os olhos sonhando com maravilha!
Embora o tempo seja passageiro, e eu e tu
Estão a meio de uma vida em pedaços,

Teu sorriso amoroso certamente irá chamar
O dom do amor de um conto de fadas.
Eu não vi o teu rosto ensolarado,
Nem ouvi o teu riso de prata:
Ninguém pensou em mim é encontrar um lugar
Na vida de jovens teu futuro

O suficiente para que não queres tu agora não
Para ouvir o meu conto de fadas.

Um conto iniciado em outros dias,
Quando o sol brilhante de verão, foram-
A campainha simples, que serviu em tempos
O ritmo do nosso remo

ecos de quem vive na memória, no entanto,
Embora anos invejosos diriam 'esquecer'.

Vinde, ouvi, então, a voz antes de pavor,
Com a notícia amarga carga,
Convocará para a cama não desejados
Uma donzela melancólica!

Nós somos crianças, mas a ordem, querida,
Quem fret para encontrar a nossa hora de dormir. (X2)

Sem o gelo, a neve ofuscante,
A tempestade de vento, Moody loucura
Dentro, o brilho avermelhado da lareira, a
E ninho da infância de alegria.

As palavras mágicas são segurar-te rápido:
Tu não acatam a explosão delirante.

E, embora a sombra de um suspiro
Pode tremer com a história,
Em "Happy Days verão passou,
E desaparecia verão glória

Não se deve tocar, com fôlego de bala,
O Pleasance, do nosso conto de fadas.

Embora o tempo seja passageiro, e eu e tu
Estão a meio de uma vida em pedaços,

Teu sorriso amoroso certamente irá chamar
O dom do amor de um conto de fadas.Omnia.

O Corvo.


Era uma vez a meia-noite sombria, enquanto eu considerava fraco e cansado,
Durante muitos curiosos e curioso volume de folclore esquecido,
Enquanto eu olhava, quase dormindo, de repente, veio uma batida,
A partir de uma certa suavemente batendo, batendo na porta do meu quarto.
"É alguma visita", murmurei, "batendo na porta do meu quarto -
Apenas isso e nada mais. "

Ah, eu me lembro, foi em dezembro sombrio,
E cada brasa morrer desenhava o seu fantasma em cima do chão.
Eu desejei ansiosamente o dia de amanhã; - em vão tinham procurado para emprestar
De meus livros cessação da dor - a tristeza pela perda de Lenore -
Para a rara e radiante donzela a quem os anjos chamada Lenore -
Nameless aqui para sempre.

E o rumor triste cortina de seda roxo incerto de cada
Me emocionou - encheu-me com terrores nunca senti antes;
Atualmente, a ainda o bater do meu coração, eu fiquei repetindo
»« É uma visita pedindo entrada na porta do meu quarto -
Uma visita tardia pede entrada na porta do meu quarto; -
Apenas isso e nada mais ",

Fora em que a escuridão peering, a longo ali fiquei pensando, temendo,
Duvidando, sonhando sonhos nenhum mortal jamais se atreveu a sonhar
Mas o silêncio era inquebrável, ea quietude não deu nenhum sinal,
E a única palavra dita foi a palavra sussurrada, "Lenore!"
Isto eu sussurrei, e um eco murmurou de volta a palavra "Lenore!"
Isso só e nada mais.

Voltar para a câmara de giro, toda a minha alma em mim ardendo,
Logo mais, ouvi uma batida um pouco mais alto do que antes.
«Certamente," disse eu, "certamente isso é algo na grade da minha janela;
Deixe-me ver, então, o que lá está, e esse mistério explorar -
Deixe meu coração ser ainda um momento e este mistério explorar; -
'Tis o vento e nada mais! "

Abertos joguei o obturador, quando, com muitos amassos e
De lá um salto majestoso corvo dos santos dias de outrora.
Não obediência a menos que ele fez, não parou um minuto ou ficou quieto;
Mas, com o semblante do senhor ou senhora, empoleirada acima porta do meu quarto -
Empoleirado em cima do busto de arice logo acima da minha porta - câmara
Empoleirado, e sentou-se, e nada mais.

Logo que o pássaro beguiling ébano minha fantasia triste para sorrir,
Até o túmulo e decoro popa do semblante que usavam,
Apesar da tua crista ser cortada e aparada, tu, "disse eu," de certeza não covarde.
raven Medonho sinistra e antiga vagando no litoral noturno -
Diga-me o teu nome senhorial na praia é plutoniano desta noite!
Disse o corvo, "Nunca mais."

Agora, o corvo, sobre esse busto plácido, disse apenas,
Aquela palavra, como se sua alma em uma palavra que ele ficasse em ais.
Nada mais, em seguida, ele soltou - nem uma pena abanou então -
Até que eu pouco mais que murmurei "Outros amigos têm ido antes -
No dia seguinte ele vai me deixar, como minhas esperanças voaram antes.
Disse o corvo, "Nunca mais."

Então, julguei, o ar ficou mais denso, perfumado por um turíbulo invisível
Passou por Seraphim cujo pé-quedas tilintou no chão em tufos.
Mais uma vez, sobre o naufrágio de veludo, eu dirigiu-me a ligação
Fantasia fantasia até, pensando que esta ave agourenta de outros tempos -
O que este desagradável, deselegante, medonho, magro e agourento pássaro de outrora
Significava, na coaxar "Nunca mais."

"Profeta!" disse eu, "coisa do mal! - Profeta ainda, se ave ou diabo! -
Se tentador enviado, ou se a tempestade te jogou aqui em terra,
Desolado, ainda assim inabalado, nesta ilha deserta encantado -
Nesta casa por horror assombrada - diga-me, na verdade, eu imploro -
Há - há bálsamo em Gileade? - Me diga - me diga, eu imploro! "
Disse o corvo, "Nunca mais."

"Profeta!" disse eu, "coisa do mal! - Profeta ainda, se ave ou diabo!
Por que o céu acima de nós streched - por que Deus que ambos adoramos -
Dize a esta alma pesada mágoa se, no Aidenn distante,
Deve clasp uma donzela santa a quem os anjos nomeado Lenore -
Clasp uma rara e radiante donzela, a quem os anjos chamada Lenore? "
Disse o corvo, "Nunca mais."

«Seja palavra nos aparte, ave ou diabo!" Eu gritava upstarting -
«Vai-te de volta à tempestade da costa plutoniano da Noite!
Não deixe nenhuma nuvem negra como um sinal de que a mentira que tua alma falou!
Deixar a minha solidão ininterrupta! - Sai do busto sobre minha porta!
Tira teu bico do meu coração, e tira tua da minha porta! "
Disse o corvo, "Nunca mais."

Agora, o corvo, nunca flitting, ainda está sentado, ainda está sentado
Sobre o pálido busto de arice acima porta do meu quarto;
E seus olhos têm toda a aparência de um demônio que sonha,
E o o'er lâmpada de luz dele brilha atira a sua sombra no chão;
E a minha alma dessa sombra que jaz flutuando no chão
Será levantada - nunca mais!Omnia.

domingo, 25 de julho de 2010

A Magia Negra.


Samael – Auxiliator
Entramos na magia negra. Vamos afrontar, até no seu santuário, o deus negro do Sabbat , o bode formidável de Mendes. Aqui, os que têm medo devem fechar o livro, e as pessoas sujeitas às impressões nervosas farão bem em distrair- se ou abster- se; mas nós nos impusemos uma tarefa e havemos de acabá - la.
Penetremos franca e ousadamente na questão: - Existe um diabo? - Que é o diabo?
À primeira pergunta, a ciência cala - se; a filosofia nega ao acaso, e só a religião responde afirmativamente.
À segunda, a religião diz que o diabo é o anjo caído; a filosofia oculta aceita e explica esta definição.
Não voltaremos a tratar do que já dissemos sobre isto, mas acrescentaremos aqui uma revelação nova:
O diabo, em magia negra, é o grande agente mágico empregado para o mal por uma vontade perversa.
A antiga serpente da lenda nada mais é do que o agente universal, é o fogo eterno da vida terrestre, é a alma da terra, e o fogo vivo do inferno.
Dissemos que a luz astral é o receptáculo das formas. Evocadas pela razão, estas formas se produzem com harmonia; evocadas pela loucura, elas vêm desordenadas e monstruosas: tal é o berço dos pesadelos de Santo Antonio e dos fantasmas do Sabbat .
As evocações de goecia e demonomancia têm, pois, um resultado incontestável e mais terrível do que os que podem contar as lendas:
Quando uma pessoa chama o diabo com as cerimônias consagradas, o diabo vem e ela o vê.
Para não morrer fulminado a esta vista, para não ficar cataléptico ou idiota, é preciso já ser louco.
Grandier era libertino por indevoção e, talvez, já por ceticismo; Girard foi depravado e depravador por entusiasmo, como conseqüência dos desvios do ascetismo e da cegueira da fé.
Daremos, no décimo quinto capítulo do nosso Ritual, todas as evocações diabólicas e as práticas da magia negra, não para que os leitores se sirvam dela, mas para que a conheçam, a julguem e se preservem para sempre de semelhantes aberrações.
O senhor Eudes que Mirville, cujo livro sobre as mesas giratórias fez ultimamente muito sucesso, pode ficar, ao mesmo tempo, contente e descontente da solução que aqui damos aos problemas da magia negra. Com efeito, sustentamos, como ele, a realidade e a maravilha dos efeitos; nós, como ele, as damos por causa da antiga serpente, o príncipe oculto deste mundo; mas não estamos de acordo sobre a natureza deste agente cego, que é, ao mesmo tempo, mas sob direções diferentes, o instrumento de todo bem e de todo mal, o servidor dos profetas e o inspirador das pitonisas. Numa palavra, o diabo, para nós, é a força posta, por um tempo, ao serviço do erro, como o pecado mortal é, a nosso ver, a persistência da vontade no absurdo. Logo, o senhor De Mirville tem mil vezes razão, mas uma vez - e uma grande vez – não tem razão.
O que se deve excluir do reino dos seres é o arbitrário. Nada acontece nem pelo acaso nem pela autocracia de uma vontade boa ou má. Há duas câmaras no céu, e o tribunal de Satã é contido nos seus desvios pelo senado da sabedoria divina.Eliphas Levi - Dogma e Ritual da Alta Magia.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

As Transmutações.


SPHERA LUNAE – SEMPITERNUM - AUXILIUM.
Santo Agostinho duvida seriamente que Apuleio pudesse ser transformado em asno por uma feiticeira da Tessália. Teólogos dissertam longamente sobre a transmutação de Nabucodonosor em animal selvagem. Isto prova simplesmente que o eloqüente doutor de Hyppona ignorava os arcanos mágicos e que os teólogos em questão não eram muito adiantados em exegese. Temos de examinar, neste capítulo, maravilhas muito mais incríveis e, todavia, incontestáveis. Quero falar da licantropia ou transformação noturna dos homens em lobos, tão célebre nos serões dos nossos campos, pelas histórias dos lobisomens; histórias tão bem averiguadas, que, para explicá - las, a ciência incrédula atribuiu a manias furiosas e disfarces em animais.
M as semelhantes hipóteses são pueris e nada explicam. Procuremos alhures o segredo dos fenômenos observados neste assunto, e constatemos primeiramente:
1 º - Que nunca alguém foi morto por um lobisomem, a não ser por sufocação, sem efusão de sangue e sem ferimentos;
2º - Que os lobisomens acuados, perseguidos, feridos até, nunca morreram no mesmo lugar;
3 º - Que as pessoas suspeitas destas transformações sempre foram achadas nas suas casas, depois da caça ao lobisomem, mais ou menos feridas, às vezes moribundas, mas sempre na sua forma natural.
N ada no mundo, é mais bem atestado e mais incontestavelmente provado do que a presença visível e real do Padre Afonso de Liguori, junto ao Papa agonizante, enquanto que a mesma personagem era observada em sua casa, a uma grande distância de Roma, em oração e êxtase.
A presença simultânea do missionário Francisco Xavier em diversos lugares ao mesmo tempo não foi menos rigorosamente constatada.
Dirão que são milagres; responderemos que os milagres, quando são reais, são simplesmente fenômenos para a ciência. As aparições de pessoas que nos são caras, coincidindo com o momento da sua morte, são fenômenos da mesma ordem e que se podem atribuir à mesma causa.
Falamos do corpo sideral, que é o intermediário entre a alma e o corpo material. Este corpo fica acordado muitas vezes, enquanto o outro dorme, e se transporta com o pensamento em todo o espaço que a imantação universal abre diante dele. Assim estende, sem romper, o cordão simpático que o conserva unido ao nosso coração e ao nosso cérebro, e é o que torna muito perigoso o despertamento, em sobressalto, para as pessoas que sonham. Com efeito, uma comoção muito forte pode romper imediatamente o cordão e ocasionar subitamente a morte.
A forma do nosso corpo sideral é conforme o estado habitual dos nossos pensamentos, e modifica, com o tempo, as feições do corpo material. É por isso que Swedenborg, nas intuições sonambúlicas, via, muitas vezes, espíritos em forma de diversos animais.
Dizer, agora, que um lobisomem outra coisa não é senão o corpo sideral de um homem, de que o lobo representa os instintos selvagens e sanguinários, e que, enquanto seu fantasma passeia, assim, nos campos, dorme penosamente no seu leito e sonha que é um verdadeiro lobo. O que faz visível o lobisomem é a sobreexcitação quase sonambúlica causada pelos que têm medo dele, ou a disposição, mais particular das pessoas simples do campo, de pôr- se em comunicação direta com a luz astral, que é o meio comum das visões e dos sonhos.
Os golpes dados no lobisomem ferem realmente a pessoa adormecida, por congestão ódica e simpática da luz astral, por correspondência do corpo imaterial com o corpo material. Muitas pessoas acreditarão sonhar ao lerem semelhantes coisas, e nos perguntarão se estamos bem acordados, mas somente pediremos aos homens de ciência que reflitam sobre os fenômenos da gravidez e a influência da imaginação das mulheres sobre a forma do seu fruto. Certa mulher, que assistira ao suplício de um homem que era rodado vivo, deu à luz uma criança que tinha os membros deformados. Expliquem -nos como a impressão produzida, na alma da mãe, por um horrível espetáculo, podia atingir e deformar os membros da criança, e explicaremos como os golpes dados e recebidos em sonho podem quebrar realmente e até ferir gravemente o corpo daquele que os recebe em imaginação, principalmente quando o seu corpo sofre e está submetido a influências nervosas e magnéticas.
É a estes fenômenos e leis ocultas que os produzem que é preciso relacionar os efeitos do enfeitiçamento de que temos de falar. As obsessões diabólicas e a maior parte das doenças nervosas que afetam o cérebro, são ferimentos feitos ao aparelho nervoso pela luz astral pervertida, isto é, absorvida ou projetada em proporções anormais. Todas as tensões extraordinárias e extranaturais da vontade predispõem às obsessões e doenças nervosas; o celibato forçado, o asceticismo, o ódio, a ambição, o amor repelido, são tantos princípios geradores de formas e influências infernais. Paracelso diz que o sangue regular das mulheres engendra fantasmas no ar, os conventos, neste ponto de vista, seriam o seminário de pesadelos e poderíamos comprar os diabos a estas cabeças da hidra de Lerna, que renasciam sem cessar e se multiplicavam até pelo sangue das suas feridas.
Os fenômenos de possessão das Ursulinas de Loudun, tão fatal a Urbano Grandier, foram desconhecidos. As religiosas estavam realmente possuídas de histeria e imitação fanática dos pensamentos secretos dos seus exorcistas, transmitidos ao seu sistema nervoso pela luz astral. Elas recebiam a impressão de todos os ódios que este infeliz padre levantava contra si, e esta comunicação totalmente interior parecia a elas mesmas diabólica e milagrosas. Assim, nesse negócio todos estavam de boa fé, até Laubardemont, que, executando cegamente as sentenças adjudicadas pelo cardeal Richelieu, acreditava cumprir, ao mesmo tempo, os deveres de verdadeiro juiz, e tanto menos desconfiava de ser um criado de Pôncio Pilatos, quanto lhe era menos possível ver no cura de Saint-Pierre du Marche, que era um espírito forte e libertino, um discípulo do Cristo e um mártir.
As possessões das religiosas de Louviers são simplesmente uma cópia da de Loudun: os diabos inventam pouco e são plagiários uns dos outros. O processo de Gaufridi e Madalena de la Palud tem um caráter mais estranho. Aqui são as vítimas que acusam a si próprias. Gaufridi se reconhece culpado de ter tirado de várias, por um simples sopro nas narinas, a liberdade de defender- se contra as seduções. Uma jovem e bela mulher, de família nobre, insuflada por ele, conta, com maiores detalhes, cenas em que a lubricidade disputa ao monstruoso e ao grotesco. Tais são as alucinações ordinárias do falso misticismo e do celibato mal conservado.
Gaufridi e sua amante estavam obscecados pelas suas quimeras recíprocas, e a cabeça de um refletia os pensamentos do outro. Até o marquês de Sade não foi contagioso para certas naturezas debilitadas e doentias? O escandaloso processo do padre Girard é uma nova prova dos delírios do misticismo e das singulares nevroses que pode trazer após si.
Os desmaios de la Cadière, seus êxtases, suas cicatrizes, tudo isso era tão real como a depravação insensata e, talvez involuntária do seu diretor. Ela o acusou quando ele quis se afastar dela, e a conversão desta moça foi uma vingança, porque nada é tão cruel como os amores depravados. Um corpo poderoso que interviera no processo de Grandier para perder nele o sectário possível, salvou o padre Girard, para a honra da companhia. Grandier e o padre Girard, tinham, aliás, chegado ao mesmo resultado por caminhos bem diferentes, de que teremos de nos ocupar especialmente no décimo sexto capítulo.
Agimos pela imaginação sobre as imaginações dos outros, pelo nosso corpo sideral sobre os deles e pelos nossos órgãos sobre os seus órgãos. De modo que, pela simpatia, quer de atração, quer de obsessão, nós possuímos uns aos outros e nos identificamos com aqueles sobre os quais queremos agir. São as reações contra este império que, muitas vezes, fazem suceder às simpatias mais vivas a antipatia mais pronunciada. O amor tem por tendência identificar os seres; ora, identificando - os muitas vezes os faz rivais e, por conseguinte, inimigos, se o fundo das duas naturezas é uma disposição insociável, como, por exemplo, seria o orgulho; saturar igualmente de orgulho duas almas unidas é desuni - las, fazendo - as rivais. O antagonismo é o resultado necessário da pluralidade dos deuses.
Quando sonharmos com uma pessoa viva é o seu corpo sideral que se apresenta ao nosso na luz astral ou, ao menos, o reflexo deste mesmo corpo, e o modo como somos impressionados à sua vista nos revela, muitas vezes, as disposições secretas desta pessoa a nosso respeito. O amor, por exemplo, faz o corpo sideral de uma à imagem e semelhança do outro, de modo que o médium anímico da mulher que como que um homem e o do homem como que uma mulher. É esta mudança que os cabalistas quiseram exprimir de um modo oculto, quando dizem explicando um termo obscuro da Gênese: “Deus criou o amor, pondo uma costela de Adão no peito da mulher e a carne de Eva no peito de Adão, de modo que o fundo do coração da mulher é um osso de homem, e o fundo do coração do homem e carne de mulher ”; alegoria que certamente não é sem profundeza e sem beleza. No capítulo precedente, do que os mestres em Cabala chamam o embrionato das almas. Este embrionato, completo depois da morte da pessoa que possui outra, é, muitas vezes, começado na sua vida, quer por obsessão, quer por amor. Conheci uma jovem que tinha grande terror de seus pais e que praticou, de um momento para outro, contra uma pessoa inofensiva os atos que temia da parte dos pais. Conheci outra que, depois de ter tomado parte numa evocação em que se tratava de certa mulher culpada e atormentada, no outro mundo, por certos atos excêntricos, imitou, sem razão alguma, os atos da mulher morta. É a este poder oculto que é preciso atribuir a influência terrível da maldição dos pais, temida entre os povos da terra, e o verdadeiro perigo das operações mágicas, quando a pessoa não chegou ao isolamento dos verdadeiros adeptos.
Esta virtude de transmutação sideral, que existe realmente no amor, explica os prodígios alegóricos da baqueta de Circe. Apuleio fala de uma Tessaliana que se transformava em pássaro; ele se faz amar pela criada desta mulher, para surpreender os segredos da sua patroa, e só chegou a mudar- se em asno. Esta alegoria explica os mistérios mais ocultos do amor. Os cabalistas dizem ainda que, quando uma pessoa ama a uma mulher elementar, quer seja ondina, sílfide ou gnomide, imortaliza - se com a amada ou com esta morre.
Os seres elementares são homens imperfeitos e ainda mortais. A revelação de que falamos e que consideraram como uma fábula é, pois, o dogma da solidariedade em amor, que é o fundo do próprio amor e explica toda sua santidade e onipotência. Qual é, pois, esta feiticeira que muda seus adoradores em porcos e cujos encantos são destruídos desde que seja submetida ao amor? Ela a cortesã antiga, é a moça de mármore de todos os tempos. A mulher sem amor absorve e avilta tudo o que dela se aproxima; a mulher que ama espalha entusiasmo, nobreza e vida.
No último século, de um adepto, acusado de charlatanismo, e que era chamado em vida o divino Cagliostro. Sabemos que ele praticava as evocações e que foi vencido nesta arte pelo iluminado Schroepffer. É sabido que se vangloriava de ligar as simpatias e que dizia ter o segredo da grande obra; mas o que o tornava ainda mais célebre era um certo elixir de vida que dava instantaneamente aos velhos o vigor e a seiva da juventude. Esta composição tinha por base o vinho de Malvasia e se obtinha pela distilação do esperma de certos animais com o suco de várias plantas. Nós possuímos a sua receita e compreenderão facilmente por que devemos conserva- la oculta.Eliphas Levi - Dogma e Ritual da Alta Magia.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mitológia dos Lobisomens.


1. Aparência
2. Velocidae
3. Força
4. Fisiologia
Aparência: Os lobos variam na aparência física, assim como sua duplicidade humana. Por exemplo, o lobo que afugentou Laurent é descrito como: "Enorme - alto como um cavalo, só que mais pesado, muito mais musculado. O longo focinho fez uma careta, revelando uma longa fileira de dentes afiados como adagas. Um horrível rosnado saiu pelos seus dentes, rompendo pela clareira como o barulho de um trovão prolongado." Tão grande que de início Bella até pensou ser um urso.
Os outros lobos são descritos como: "Um era de um cinza escuro, o outro castanho, mas nenhum era tão grande quanto o primeiro." E finalmente um "monstro castanho ferrugem" .
E foi nesse lobo "castanho avermelhado" que Bella se focou, explicando: "Os olhos do lobo eram escuros, quase pretos. Ele olhou pra mim por uma fração de segundo, seus olhos profundos pareceram inteligentes demais pra um animal selvagem. Ele encarou-me e eu de repente pensei em Jacob" (NM10), mas só foi tendo um sonho mais tarde que Bella percebeu que aqueles olhos eram realmente "Os negros, familiares olhos de Jacob Black."
As cores dos lobos parecem ser determinadas ao acaso. A cor castanho avermelhada de Jake poderia ter a ver com o tom de sua pele, mas se isso fosse verdade, os outros também teriam uma cor similar, já que eles são bastante parecidos na aparência humana. De qualquer forma, os lobos são acentuadamente diferentes na aparência, apesar de terem força e tamanho parecidos.
O claro "tamanho monstruoso" dessas criaturas é enfatizado de novo e de novo. Isso se liga claramente com as actuais mudanças nos rapazes, que Bella notou, apesar de não ter ligado uma coisa. "Estes eram somente quatro rapazes semi-nus realmente grandes" . Como humano, Jacob tem "um metro e oitenta e sete" , e ela também notou as mudanças em Quil: "Ele parecia maior do que da última vez que eu o vi. O que era que esses rapazes Quileute tinham? Será que eles estavam sendo alimentados com algum tipo de hormônio experimental de crescimento?" ). Parece que o período de rápido crescimento acontece antes de jake se tornar um lobo.
Também é notável que os rapazes mudam significantemente em áreas além da altura quando eles estão na idade de se tornar lobisomem. Jacob corta seu cabelo curto, assim como Sam e os outros, mas "As maçãs do rosto dele pareciam ter endurecido subitamente, se apertado... envelhecido. O pescoço e os ombros dele estavam diferentes também, de alguma forma, estavam grossos demais. As mãos dele, onde elas estavam agarradas na janela, pareciam enormes, com os tendões e as veias ainda mais proeminentes embaixo da pele cor de cobre." Tornar-se lobo é um sinal de maturidade, e ele visivelmente envelheceu como humano também. Isso também parece ser verdade também para Sam Uley, já que sua primeira descrição é: "mais perto de um homem do que de um rapaz, e sua voz era muito profunda."
Os rapazes tornam-se bem parecidos na aparência física humana, tanto que eles poderiam ser confundidos sendo "quadrigêmeos" e havia "Algo na forma que se moviam, quase sincronizados, para chegarem até nós, a maneira que todos tinham os mesmos músculos grandes e redondos sob a mesma pele cor de cobre, o mesmo cabelo preto curto, e a maneira que suas expressões mudavam exactamente ao mesmo tempo."
Velocidade Como os vampiros, lobisomens também têm uma habilidade sobre-humana para correr. Jacob certa vez comparou isso com sendo melhor e mais rápido que uma moto e acha que sua habilidade de correr tão rápido é "A melhor parte" de ser um lobisomem.
Mesmo na sua forma humana, Jake parece ter desenvolvido mais velocidade: "Então ele virou-se e correu pelo estacionamento, atravessou a rua e entrou na floresta. Ele infiltrou-se entre as árvores, rápido e brilhante, como um cervo." (NM13) A comparação com os vampiros aqui é bem clara e Bella nota que, estando nas costas de Edward enquanto ele corre, é "Cem vezes melhor do que a moto."
Como os lobos puderam capturar Laurent, parece que eles são ainda mais rápidos do que os vampiros. Bella diz: "Eu não conseguia imaginar isso - os lobos correndo mais rápido que os vampiros. Quando os Cullen correm, eles ficam nada menos que invisíveis com a velocidade." Parece que a velocidade é a real arma deles, junto com a troca de pensamentos entre o bando.
Seus reflexos também são imensamente rápidos: "Com uma velocidade formidável, Jacob agarrou uma lata aberta em cima do balcão e a lançou na cabeça de Jared. A mão de Jared levantou-se mais rápido do que eu julgaria possível, e afastou a lata pouco antes que ela atingisse o seu rosto." Eles são certamente rápidos o suficiente para fazer em pedaços um vampiro como um bando, sem levar em consideração quão forte esse vampiro é.
Força.
O movimento deles é em "saltos poderosos" como lobisomens, mas na forma humana eles também parecem ter uma diferença na força. Bella nota que Jake a toca "muito rudemente", e que quando ele a abraça é com um movimento "esmagador", então ela "não pode respirar." Ele não parece estar ciente de sua força adicional como os vampiros estão, mas isso pode ser devido à renovação das mudanças que ele tem experimentado.
Como os Cullen, uma vez que Jacob é um lobo, ele demonstra similares exibições de força: "Ele passou os braços por baixo de mim e levantou-me sem esforço - como se estivesse a pegar uma caixa vazia." De qualquer forma, antes da transformação acontecer, ele limitou-se a colocar seu braço em torno de Bella para ajudá-la a voltar para o caminho depois de seu acidente de moto.
Quando Jacob discute depois com Bella sobre ser um lobo, ele explica: "É pra isso que somos feitos, Bells. Nós somos fortes também."
O som que os lobos fazem também está ligado com força e ferocidade, por exemplo, o rosnado deles é descrito repetidamente "como um trovão."
Fisiologia.
A pele quando eles estão na forma humana é "muito quente" . Bella sente isso primeiro quando ela acredita que Jake está com febre no seu caminho de volta para casa depois de ver o filme. "Uau, Jake - estás a arder!" , mas é comum o corpo estar constantemente nessa temperatura.Os Lobisomens são claramente o pólo oposto dos vampiros, com seu toque de gelo e pele como mármore. Talvez sua parte fisiológica reflita na tensão entre eles.
"É. Nós ficamos um pouco mais quentes que as pessoas normais. Cerca de uns quarenta e quatro, quarenta e cinco graus. Eu nunca mais fico com frio. Eu podia ficar assim" - ele fez um gesto para o seu tórax nu - "numa tempestade de neve e isso não ia me incomodar. Os flocos iam virar chuva onde eu estivesse." Stephenie diz que esse é uma das características exclusivas de seus lobisomens.
Eles também têm a capacidade de cicatrizar muito rápido fisicamente. Magoados não duram muito.
""Ele vai estar perfeito ao pôr do sol."
"Ao pôr do sol?" Eu olhei para a linha no braço de Paul. Estranho, mas ela parecia já estar lá há semanas.
"Coisa de lobo", ele sussurrou."
A real transformação entre humano e lobisomem é dificilmente tocada no livro. Certamente a transformação inicial não é fácil, como Jake explica em sintomas para Bella: "Tudo", ele sussurrou. "Toda parte de mim dói." (NM9) Inicialmente, eu pensei que isso poderia ser uma dor física que Jake experimentava, mas Stephenie explicou que esse não era realmente o caso. "A transformação para a forma de lobo não é um processo doloroso, somente confuso e mentalmente desconfortável." É à dor mental que Jake está referindo-se, ao fato de que ele percebe que ele é um monstro e as implicações que isso tem em seu relacionamento com Bella.
A transformação por si só pode acontecer a qualquer momento e não depende da lua cheia. No caso de lobisomens jovens, eles podem se transformar involuntariamente por perda de auto-controle:
""O que poderia acontecer. se ficasses muito nervoso?" Eu sussurrei.
"Transformaria-me em lobo," ele sussurrou."
O efeito desse tipo de transformação é mostrado no relacionamento entre Sam e Emily e as cicatrizes desfiguradores que ela sofreu.
Os Lobisomens só são criados quando eles estão perto de vampiros, assim a terra dos Quileute está sempre protegida, Jacob explica que: "Não vai demorar muito. Não há idade exata... isso só se constrói se constrói, e então de repente -" .
O sentido de identidade de bando é forte. Tanto que eles são capazes de ouvir "...pensamentos - uns dos outros, pelo menos - não importa a distância que estamos um do outro. Ajuda muito quando estamos caçando, mas de outra forma atrapalha muito. É embaraçoso - não ter segredos desse jeito." Mesmo na forma de lobo, eles retêm total controle de suas mentes humanas. "Eles ainda são eles mesmos - de nenhuma maneira são selvagens, lobisomens sem consciência como em outras mitologias." Isso significa que todas as acções são acções conscientes, apesar de ser completamente possível que um lobisomem perca seu temperamento e estar fora do controle tanto como humano ou lobo.
Seu sentido do olfato foi ajustado para ajudá-los a identificar o inimigo. ""Vampiro", ele cuspiu. "Eu posso sentir isso! Droga!"" Não é claro quando isso é aumentado em outras circunstâncias, mas eles certamente reconhecem vampiros a distância e acham o cheiro doentiamente doce e repelente.F.P.Wikepédia.

VAMPIROS.


APARÊNCIA.
Um humano, quando é transforamdo em vampiro, fica lindo. Veremos mais abaixo que isso também é uma de suas armas. Devemos ressaltar que se uma pessoa comum fica estonteante, uma pessoa que era maravilhosa quando humana fica além da imaginação.
Seus movimentos tornam-se fluídos, graciosos, como se o vampiro deslizasse ou dançasse, ao invés de andar, somente. Vampiros que não são "civilizados" tem seu caminhar um pouco diferente, parecidos com gatos, prestes a dar o bote em suas presas. São mais parecidos com animais, selvagens e descontrolados, apesar de ter a capacidade de transitar normalmente entre as pessoas humanas.
Eles também são atraídos por beleza. Quando procuram por companhia tendem a escolher humanos excepcionais.
Possuem a pele muito fria e dura (como mármore), e pálida. Olheiras fundas em volta dos olhos, como dois grandes hematomas.
OLHOS.
A cor dos olhos varia com o humor e a dieta do vampiro: Olhos pretos representam sinal de perigo. Leva cerca de duas semanas sem beber sangue algum para que os olhos dos vampiros fiquem inteiramente pretos. Olhos dourados, fome saciada (É uma característica comum entre os vampiros "vegeterianos" também, ou seja, que não se alimentam de sangue humano). Olhos vermelhos também significam fome saciada, porém, indicam que o vampiro se alimenta de sangue humano.
Os vampiros recém-nascidos são reconhecíveis por seus olhos, que são de um vermelho brilhante, devido ao sangue de quando ainda era humano. Esse vermelho vai perdendo a intensidade lentamente no decorrer de cerca de um ano.
VELOCIDADE.
Uma das habilidades que o vampiro adquire é a velocidade. Ele fica com seus movimentos e fala excepcionalmente rápidos sempre que desejar.
FORÇA.
Adquirem uma força sobre humana na transformação.
Os vampiros recém nascidos são imensamente fortes em seu primeiro ano de vida, pelo fato de haver excesso de sangue humano em seu corpo. A força duplica quando ele se alimenta e a força/energia fica nivelada quando estão caçando.
A força depende do indivíduo. Os recém nascidos são extremamente fortes, mas um vampiro mais velho com habilidades e experiência pode combatê-los facilmente.
A dieta de um vampiro não tem um impacto muito grande em sua força. O sangue humano o deixa mais forte, mas fracionalmente apenas.
ARMAS.
Força
Velocidade
Sentidos apurados [todos] Alguns possuem sentidos extras
Fisicamente muito atraentes São venenosos [quando mordem] Não possuem caninos salientes, mas os dentes são afiados como lâmina, pois não deixam apenas buraquinhos, mas rasgam a carne da vítima ao tomar seu sangue.
FISIOLOGIA.
Quando um humano é transformado em vampiro a cor dos olhos muda, sua audição e visão ficam apurados, o coração para de bater e não tem mais a necessidade de respirar.
Ao se tornar um vampiro a pessoa fica congelada da maneira em que ela foi transformada. Por exemplo, uma vampira não pode engravidar, mas se ela fosse transformada grávida, ela ficaria assim por toda a eternidade.
Pêlos e cabelo ficam do jeito que estão. Por exemplo, se uma pessoa for transformada quando careca, assim ela ficará para sempre.
Não têm necessidade de dormir e nem de descanso.
Não produz mais a maioria dos fluídos corporais (lágrimas, saliva, sêmen ou líquido seminal, urina, cerúmen (cera de ouvido), muco, suor, emese (vômito), sangue, plasma, leite materno, pus, bile.). O veneno que possuem é uma espécie de saliva. É por meio dele que suas vítimas são transformadas, mas apenas se o veneno cair na corrente sanguínea E o coração da vítima ainda estiver batendo.
O restante do sangue humano de um recém nascido que sobra no corpo é consumido no período de um ano.
O corpo endurece e congela. Fica feito uma pedra viva. Cada pequena célula se transforma em facetas separadas que reflete a luz do sol (como um diamante. Por isso eles evitam ficar sob a luz solar, principalmente em frente a humanos).
Se alguma coisa for capaz de perfurar o corpo do vampiro, só sairá sangue se ele tiver tomado uma quantidade muito grande há pouco tempo (cerca de 24 horas), senão só sairá seu veneno, que é transparente, como uma água um pouco mais gelatinosa.
Vampiros possuem apetite sexual tanto quanto os humanos, porém é perigoso praticar sexo com um humano, devido a sua força muito acima da "normal". O vampiro em questão poderia acabar matando seu(a) parceiro(a) sem querer. Sexo entre dois vampiros não gera problema algum.
Como já dito, quando alguém se torna vampiro, seus sentidos ficam apurados. O olfato é uma das armas mais importantes para um "frio".
ALIMENTAÇÃO.
O sangue é o único alimento dos vampiros.
O sangue de animais não é o mais atrativo, mas os que se alimentam desse, preferem os animais grandes, geralmente os predadores.
Existem cheiros de sangue que são mais apelativos pra alguns vampiros [Exemplo: o sangue de Bella era "la cantante" de Edward. O termo "la cantante" é usado quando o sangue de alguém "canta" para o vampiro, tornando-se quase irresistível para ele controlar a sede de tal sangue]
Quando o vampiro se "apega" ao sangue da vítima, após mordê-la, dificilmente pára de drená-lo. É por isso que tão poucos vampiros são criados com sucesso.
Vampiros podem, sim, comer comida humana, porém seria como "comer terra" (não sentem sabor ou prazer algum). Se um vampiro engolir algo líquido, acontecerá a mesma coisa que acontece com o sangue que ele ingere: os tecidos irão absorver e espalhar pelo corpo. Dependendo do líquido, poderá fazer o vampiro se sentir mal durante algumas horas ou até dias.
Se a comida for sólida, ele passará mal poucas horas depois, regurgitando tudo.
TRANSFORMAÇÕES
A transformação de humano pra vampiro é muito dolorosa. É uma sensação de tortura, como se o corpo estivesse pegando fogo. O processo de transformação é simples, mas lento (demora cerca de três dias para alguém se transformar).
Uma vez que o vampiro não tenha drenado todo o sangue da vítima, o veneno é deixado para se espalhar pelo corpo. Ele atinge a circulação até ter paralisado tudo. Pra isso o coração da vítima precisa estar batendo ainda na hora da mordida.
"A maior dor começa quando o veneno já está se espalhando pelo corpo, pelo coração, e ele começa a entrar nas veias de novo, secando-as. Ele se move mais lentamente do que o sangue porque é mais grosso. Cada batida do coração só faz com que ele se mova um pouco mais. O processo de mudança/queimação é lento. O veneno tem que ser absorvido por cada uma das células antes que tudo acabe. (PC8) O estágio final da conversão acontece quando 'o coração pára'; (TW28) e nesse ponto um humano se torna um vampiro".
Trecho retirado de "Breaking Dawn":
"(...)A realidade era avermelhada, e era como se eu estivesse sendo serrada ao meio, atingida por um ônibus, socada por um premiado lutador, atropelada por búfalos e submersa em ácido, tudo ao mesmo tempo. Na verdade eu estava sentindo meu corpo girar e pular enquanto não era possivel que eu me movesse por causa da dor.)"
O maior dom de uma pessoa é levado com ela para sua "vida vampira", tornado-se mais forte (como a capacidade de Esme Cullen para amar, a capacidade de Edward Cullen de ler mentes [ele já era muito inteligente e perceptivo em vida], a capacidade de Alice Cullen de ver o futuro [já em vida ela tinha visões] ou qualquer outro poder de qualquer vampiro da série).
COMO DESTRUIR UM VAMPIRO
Cortando sua cabeça e seus membros e queimando-os em seguida. Se o vampiro for apenas esquartejado, suas partes poderão ser montadas novamente, se não faltar nenhum pedacinho.Livros "Twilight" ("Crepúsculo"), "New Moon" ("Lua Nova"), "Eclipse" e "Breaking Dawn" da autora Stephenie Meyer: