contos sol e lua

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

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, Guardadas todas as proporções, ocorre com Sidarta. Primeiro surgem as três belíssimas filhas de Mâra, Senhor da Ilusão e do Medo, que são sopradas para longe, o iniciando não se move por aquele tipo de convite e um forte vento as tira do cenário.

A segunda tentação é o surgimento de um monumental exército atirando as armas mais avançadas do tempo contra o iniciando (diz-se que até montanhas lhe são arremessadas); sem problemas. Sem nem mesmo piscar os olhos, vê Sidarta cada faca, lança, seta ou pedra transformadas em flores que lhe caem aos pés. Bela metáfora: "Atirais-me pedras? Recebo-as como homenagens!" Com tudo isso, pouquíssimos de nós consegue ver a rosa por dentro da cruz de sofrimentos que carregamos ao longo da nossa existência nesta terra.

Finalmente a tentação para com os deveres sociais, quando lhe é sugerido que não tem o direito de ficar ociosamente meditando ao pé de uma árvore quando há tantas coisas no mundo da concreção a demandar cuidados e atenções. Neste momento Sidarta dá um leve sorriso, toca a Terra e é a própria Terra que responde ao Senhor da Ilusão: "Que deveres sociais têm precedência a encontrar a Iluminação, o caminho para a Libertação de toda a espécie humana?"

Mâra desaparece assim que percebe ser, também ele, mais uma ilusão...

Que bela dádiva seria receber tudo o que se nos oferece como pétalas de flores, por mais que a intenção de quem nos presenteia fosse diversa desta.

Viver inatingido e permanecer impassível ante aplausos ou vaias, ante sucessos ou fracassos, que a vida é cheia destas ilusões todas; isto é atingir o mais elevado degrau da Iluminação, o que os hindus classicamente chamavam Moksha e a tradição budista ensinou a nomear Nirvana.

Quem chega neste estágio não mais precisaria permanecer no mundo e se o faz por compaixão, para ensinar aos seus irmãos humanos os degraus da iluminação, é reverenciado pelos hindus como o Jivan-Mukta ( o "libertado vivo") ou Bodhisatva, aquele cujo ser (satva) é iluminação (bodhi). guardadas todas as proporções, ocorre com Sidarta. Primeiro surgem as três belíssimas filhas de Mâra, Senhor da Ilusão e do Medo, que são sopradas para longe, o iniciando não se move por aquele tipo de convite e um forte vento as tira do cenário.

A segunda tentação é o surgimento de um monumental exército atirando as armas mais avançadas do tempo contra o iniciando (diz-se que até montanhas lhe são arremessadas); sem problemas. Sem nem mesmo piscar os olhos, vê Sidarta cada faca, lança, seta ou pedra transformadas em flores que lhe caem aos pés. Bela metáfora: "Atirais-me pedras? Recebo-as como homenagens!" Com tudo isso, pouquíssimos de nós consegue ver a rosa por dentro da cruz de sofrimentos que carregamos ao longo da nossa existência nesta terra.

Finalmente a tentação para com os deveres sociais, quando lhe é sugerido que não tem o direito de ficar ociosamente meditando ao pé de uma árvore quando há tantas coisas no mundo da concreção a demandar cuidados e atenções. Neste momento Sidarta dá um leve sorriso, toca a Terra e é a própria Terra que responde ao Senhor da Ilusão: "Que deveres sociais têm precedência a encontrar a Iluminação, o caminho para a Libertação de toda a espécie humana?"

Mâra desaparece assim que percebe ser, também ele, mais uma ilusão...

Que bela dádiva seria receber tudo o que se nos oferece como pétalas de flores, por mais que a intenção de quem nos presenteia fosse diversa desta.

Viver inatingido e permanecer impassível ante aplausos ou vaias, ante sucessos ou fracassos, que a vida é cheia destas ilusões todas; isto é atingir o mais elevado degrau da Iluminação, o que os hindus classicamente chamavam Moksha e a tradição budista ensinou a nomear Nirvana.

Quem chega neste estágio não mais precisaria permanecer no mundo e se o faz por compaixão, para ensinar aos seus irmãos humanos os degraus da iluminação, é reverenciado pelos hindus como o Jivan-Mukta ( o "libertado vivo") ou Bodhisatva, aquele cujo ser (satva) é iluminação (bodhi).

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